Hotel e Restaurante Nhundiaquara, Morretes, Paraná, Brasil
Morretes - PR
Fotografia
Um dos edifícios que mantiveram a essência colonial é também considerado a construção mais antiga da cidade, o Hotel e Restaurante Nhundiaquara.
O casarão que abriga a hospedagem ostenta paredes remanescentes do século XVII, que serviram aos primeiros moradores. Por ali, passaram diversos estabelecimentos – um cassino, uma escola, uma fábrica de meias, um centro espírita e até mesmo a sede da Repartição Geral dos Telégrafos.
A partir de 1945, o Hotel Nhundiaquara abriu as portas e recebeu este nome em homenagem ao rio às margens do qual está situado. De origem tupi-guarani, o nome significa “buraco de peixe”, já que “nhundia” vem de “peixe” e “quara” de “empoçado ou buraco”.
Um aspecto bastante ligado à cultura local marcou a escolha do casarão para a instalação do Hotel Nhundiaquara. Em 1944, quando o português Antônio Alpendre parou para descansar à beira do rio, em uma construção então abandonada, ele se deu conta de que aquele era um lugar livre dos famosos mosquitos que assombram os visitantes e moradores do litoral paranaense. Este foi o aspecto fundamental para que ele decidisse adquirir a construção.
Depois disso, a transformação foi rápida. O Nhundiaquara foi também uma das primeiras construções a implantar um sistema de água e esgoto moderno para a época em Morretes.
Em 1969, uma enchente comprometeu uma pequena varanda de madeira que havia sido construída em 1945 e o arquiteto Joel Costa Silveira conduziu a construção de uma passarela externa que deu à edificação o aspecto atual – e onde hoje funciona o restaurante na antiga Rua do Comércio, hoje Rua General Carneiro. Trecho de texto de Luciane Belin / Haus.
Nota do blog: Imagens de 2024.
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