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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Propaganda "Já Está Correndo as Estradas do Brasil / Volkswagen Brasileiro", Volkswagen Fusca, Volkswagen, Brasil
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Lamborghini Huracán Performante, Itália
Lamborghini Huracán Performante, Itália
Motor : 5.2/640HP
Exterior : Verde (Verde Mantis)
Interior : Cinza
Fotografia
Apesar de
ter origem no carro que hoje ocupa o posto de entrada na linhagem de Sant`Agata
Bolognese, o Perfomante tem credenciais dinâmicas que o colocam um nível acima
de qualquer outro Lambo feito até hoje – com direito a quebra de recorde em
Nürburgring.
O motor V10
de 5,2 litros naturalmente aspirado é conceitualmente o mesmo do restante da
linha, mas com modificações nos coletores e no sistema de exaustão e novas
válvulas de titânio. Ele agora entrega 640 cv e torque máximo de 61,2 mkgf, ou
31 cv e 4 mkgf a mais em relação ao LP610-4.
Segundo a
Lambo, o Perfomante acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e de 0 a 200 km/h
em 8,9 segundos (0,3 s e 1 s mais rápido, respectivamente). A velocidade máxima
é a mesma: 325 km/h. Os números de potência e torque, porém, são os menos
importantes entre as novidades do Performante. A começar pelo peso, reduzido em
40 quilos (agora são 1.382 kg, bem pouco para um superesportivo) graças ao uso
de um novo tipo de composto de fibra de carbono patenteado pela marca.
Este material foi empregado em todos os novos apêndices
aerodinâmicos, incluindo spoilers dianteiro e traseiro, capô, difusor traseiro,
entradas de ar e flaps. Alguns desses componentes são ativos (móveis), formando
o chamado Aerodinamica Lamborghini Attiva.
O tal
sistema aerodinâmico comanda as novas entradas de ar no para-choques e os flaps
(defletores) que podem interferir no fluxo de ar para o aerofólio traseiro,
priorizando a redução de arrasto ou o aumento no downforce.
Segundo a
Lamborghini, graças a isso a asa traseira melhora a estabilidade em curvas e
pode aumentar a capacidade de frenagem em impressionantes 750%.
Além disso,
a suspensão está 10% mais rígida, os amortecedores podem ser do tipo Magnetic
Ride, a direção elétrica foi recalibrada e tanto a tração integral quanto o
controle de estabilidade foram recalibrados de forma a melhorar a estabilidade
em todas as situações.
O estilo
presta homenagem aos 30 anos da Diablo. A cabine traz um acabamento especial em
detalhes como as saídas de ar-condicionado, borboletas para trocas de marcha,
maçanetas e console central. O revestimento é de Alcantara nos bancos do tipo
concha, sendo que o veículo pode ser inteiramente personalizado por meio do
programa Ad Personam.
domingo, 13 de janeiro de 2019
Cia. Antarctica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Imagem circa 1911.
Pátio da Estação e Rotunda da Cia Mogiana / Vista da Vila Tibério, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Rotundas são depósitos de locomotivas de forma circular ou semi-circular, variam geralmente de prédios construídos em 90 graus até prédios totalmente circulares, construídos em 360 graus. A distribuição das locomotivas para cada baia é feita por um girador, movido na maioria das vezes manualmente. Estes giradores são trilhos que giram dentro de um círculo com um poço, cujos trilhos são apontados para a baia que receberá a máquina. Não confundir girador (ou virador, ou giramundo) com rotunda.
Rotunda de Ribeirão Preto 360 graus:
A rotunda ficava no pátio da estação antiga de Ribeirão Preto. Houveram duas rotundas. Quanto à primeira delas, não se sabe a data de sua construção - o pátio é de 1885 - e era um edifício de apenas 90 graus. Sua demolição deve ter ocorrido quando a segunda foi aberta em 1912-1913. A construção dessa nova rotunda, agora com dois giradores e não somente um, ficou a cargo da empreiteira "Fratelli Massini", da qual a Mogiana era grande cliente. Essa empresa também construiu as novas "Oficinas" de Campinas (inclusive todo o pátio novo da Mogiana naquela cidade) e o Palácio da Mogiana.
A demolição de todo o conjunto deu-se no final de 1967, dois anos e meio depois da transferência da estação para o pátio da estação nova, do outro lado da cidade. Alguns dizem que a rotunda ainda teria sobrevivido até por volta de 1972, mas isso não tem confirmação. A estação nova não possui rotunda. No final dos tempos de funcionamento da estação, a rotunda tinha 360 graus.
Empório Arquimedes Rosa, 1930, Rua Padre Feijó, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Trilhos da Cia. Mogiana e Instalações da Cia. Antarctica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog 1: O trecho da ferrovia mostrado na imagem não era dentro da fábrica da Cia. Antarctica. Foi a fábrica que cresceu no entorno da ferrovia, dando a impressão que era.
Nota do blog 2: As instalações da parte inferior da imagem eram da Cia.Antarctica. Já as mostradas na parte de cima, após os trilhos da ferrovia, eram, originalmente, da Cia. Cervejaria Paulista.
Nota do blog 3: No tempo dessa imagem, a Cia. Antarctica já havia comprado a Cia. Cervejaria Paulista, sendo a proprietária das instalações ora mostradas.
Nota do blog 4: Além disso, a ferrovia já tinha sido desativada, sendo os trilhos seus resquícios.
Nota do blog 5: Não sei dizer o motivo mas essa foto foi "mexida" em algum momento. Alguém acrescentou palavras e números nas paredes das instalações da Cia. Cervejaria Paulista (na época da imagem, já propriedade da Cia. Antarctica).
Nota do blog 6: A imagem 2 do post mostra a (triste) situação atual do local.
Nota do blog 7: Imagem 1, autoria ignorada / Imagem 2, crédito para Márcio Vera.
Estação Mogiana, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
N. 2
Fotografia - Cartão Postal
Ribeirão Preto perdeu um importante marco histórico em setembro de 1967 (a então estação ferroviária da Mogiana, onde hoje há a interligação das ruas General Osório com Martinico Prado, na Vila Tibério).
Por aquela estação passaram dezenas de milhares de imigrantes que deixaram a Europa para tentar a sorte no “Eldorado Paulista”, como a nascente cidade era chamada no período de apogeu do café.
Inaugurada em setembro de 1885, ainda na época do Império (a República foi proclamada em 1889), a estação foi, durante décadas, uma das mais importantes da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. A localização era estratégica – a entrada da estação ficava exatamente onde começava a rua General Osório, então a rua mais importante da cidade.
A estação funcionou para embarque e desembarque de passageiros (e cargas) até maio de 1965. Em 1º de junho daquele ano os trens de passageiros passaram a seguir para a nova estação, construída pela Mogiana nos limites entre a área urbana e a rural – na hoje avenida Mogiana, na Zona Norte.
Com a desativação o prédio da velha estação passou a abrigar o Grupo Escolar da Vila Tibério (atual Escola Estadual Hermínia Gugliano), e, ao mesmo tempo que tramitava um processo de tombamento da estação pelo seu inquestionável valor histórico, começou também uma intensa campanha pedindo a demolição do marco histórico.
Idealizada por políticos e comerciantes da região da "Baixada", onde fica o Mercado Municipal, a campanha foi abraçada pelo proprietário do Diário da Manhã, Antônio Machado Sant’Anna. Ao longo de meses, o jornal publicou dezenas de matérias referindo-se a estação como “monstrengo”, “pardieiro” e “antro de imundície e mau cheiro”. O pátio onde ficava a rotunda (oficina das locomotivas, atual Parque Ecológico Maurílio Biagi) era chamado de “triângulo da malária”. Naquele momento a Cia. Mogiana já não existia mais – prestes a falir, foi encampada pelo governo estadual (por meio da Ferrovia Paulista S/A, a Fepasa) em 1952.
Apesar de a campanha utilizar a questão do saneamento para justificar a demolição da estação, na verdade o interesse era comercial – os moradores da populosa Vila Tibério tinham grande dificuldade para chegar ao Centro, pois existia apenas uma ineficiente passagem de nível que permitia atravessar os trilhos da Mogiana (ficava no início da rua Duque de Caxias, no ponto em que o nome da via muda para rua Luiz da Cunha).
Era comum os automóveis terem de aguardar a abertura da “porteira” da Mogiana, que era fechada quando da passagem dos trens. A real intenção dos comerciantes que fomentaram a campanha, era facilitar o acesso dos moradores da Vila Tibério a seus estabelecimentos comerciais.
Numa época em que a preservação de nosso patrimônio histórico não era uma preocupação da comunidade (hoje ainda não é, apenas "fingem" que é), a campanha foi vitoriosa. Em 12 de agosto de 1967, um sábado, o então governador Abreu Sodré veio a Ribeirão Preto assinar um acordo com a Prefeitura. O então prefeito Welson Gasparini agradeceu ao governador, após Abreu Sodré ser fotografado com uma picareta, simbolizando o início da demolição.
O acordo previa a realização, pela Prefeitura, de um plano urbanístico que mudaria profundamente aquele trecho da região central e, pela Fepasa, a construção de uma estação rodoviária (a atual, inaugurada apenas em 1976). Assinado o acordo entre o prefeito Welson Gasparini e o governador Abreu Sodré, em setembro, começou a demolição, exatamente pelo prédio da estação, do qual restou apenas a plataforma. Em seguida, foram derrubados os antigos armazéns que serviam para depósito de cargas.
Em janeiro de 1968 aconteceu a transferência das instalações que ainda funcionavam na rotunda – a oficina das locomotivas a vapor foi para as estações de Uberaba e Franca; a oficina de vagões foi para Campinas e a das locomotivas diesel-elétrica para a nova estação de Ribeirão Preto, na avenida Mogiana. No mesmo mês de janeiro foi "erradicada" a plataforma, permitindo o objetivo maior da campanha – a união entre as ruas General Osório e Martinico Prado. Marco do passado áureo de Ribeirão Preto, então “Capital Mundial do Café”, a primeira e mais famosa estação ferroviária da cidade desapareceu por motivos comerciais e logísticos. Foi mais um, talvez o maior, na lista de crimes praticados contra o patrimônio histórico da cidade...
Praça Coração de Maria e Santuário Nossa Senhora do Rosário, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
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