domingo, 18 de junho de 2023

LaSalle Series 38-50 Convertible Sedan 1938, Estados Unidos

 
































LaSalle Series 38-50 Convertible Sedan 1938, Estados Unidos
Fotografia


The introduced in late 1937, La Salle's new Model 38-50 was a Cadillac in almost every respect other than its name. Built by Cadillac's Fisher Body plant in Detroit, the four-door 38-50 Convertible Sedan utilized a 124-inch wheelbase frame, and its rear doors were rear-hinged. Two comfortable bench seats were fitted, and the folding canvas top retracted neatly behind the rear of the cabin. The 38-50 was powered by the same under-square 322-cubic inch cast-iron flathead Monobloc V8 as its Cadillac sibling, delivering 125 horsepower through a single dry-plate clutch to a three-speed transmission with column shift. Brakes were hydraulic drums all around. The hood was of a one-piece, alligator style, opening from the front. The 38-50 featured large bullet-shaped headlights, along with running boards, and the massive cast egg-crate radiator grille carried a V8 insignia. The two spare tires and wheels were semi-recessed in the front fenders, hidden by locking steel covers. Running boards eased access to the seats. A large plastic steering wheel faced the driver, who viewed a 110 mph speedometer and odometer, with smaller instruments displaying fuel level, oil pressure, water temperature, and charging. Of the 15,501 Series 38-50 LaSalles built in 1938, only 265 were Convertible Sedans, as these were the most costly model in the line with a base price of $1820.
This LaSalle Convertible Sedan is finished in a handsome Metallic Dark green, with a color-coordinated interior and a tan canvas top. The steel disc wheels are cream, with chromed trim rings and center caps, shod with BF Goodrich wide-white sidewall bias-ply tires. Acquired by the seller in 2021, it was described at the time as having been refurbished about 10 years prior. Electric turn signals have been added. It is equipped with a heater and auxiliary driving lamps. It was reportedly serviced in 2021 with fresh fluids and a fuel system cleaning.


Cervejaria Bopp, Rua Cristóvão Colombo, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Cervejaria Bopp, Rua Cristóvão Colombo, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Bairro Floresta, Avenida Cristóvão Colombo (antiga estrada da floresta), que ligava o centro a um longínquo morro coberto de densa vegetação arbustiva de mata virgem.
O vasto edifício está intimamente ligado à história da indústria cervejeira em Porto Alegre, que teve seu início com a inauguração da primeira fábrica, em 1873, pertencente a Frederico Cristofel. Nos anos que se seguiram diversas outras empresas do ramo se instalaram na cidade, destacando-se entre elas a Cervejaria Bopp, fundada em 1881, mas funcionando primeiro na Rua Voluntários da Pátria. A bibliografia cita como ano de início da construção 1910, e a data de inauguração como 27 de outubro de 1911. Entretanto, há duas datas inscritas na fachada: 1911 e 1914.
Com o desaparecimento de grande parte das cervejarias nos anos posteriores, as remanescentes Bopp, Sassen e Ritter, que dispunham de aparelhagem mais moderna e competitiva, fundiram-se em 1 de julho de 1924 para constituir a Cervejaria Continental, que instalou-se no prédio com todo o seu maquinário. Em 1946 a empresa foi adquirida pela Cervejaria Brahma, com matriz no Rio de Janeiro, permanecendo em atividade até 1998, quando a fábrica mudou-se para Viamão.
O projeto foi de Theodor Wiederspahn, a construção ficou a cargo da empresa de Rudolph Ahrons, e a rica decoração das fachadas é obra da equipe de escultores de João Vicente Friedrichs. Na fachada existem diversos grupos escultóricos muito interessantes, dentre eles a estátua de Gambrinus (Alfred Adloff), outra de Mercúrio (Wenzel Folberger), um grande elefante ladeado por dois grupos de meninos carregando globos (Schob), além de diversos atlantes em trajes germânicos, bebedores de cerveja com copos nas mãos, diversas faces humanas, figuras de animais, barris e uma profusão de florões, arcadas, frisos, relevos, uma torre com relógio, cúpula e estátuas sobre a entrada principal, e outros elementos decorativos que caracterizam o seu estilo eclético e historicista, típico de Wiederspahn.

Enchente de 1941, Rua Sete de Setembro, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Enchente de 1941, Rua Sete de Setembro, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Em maio de 1941, todo o estado do Rio Grande do Sul foi castigado por uma enchente sem precedentes. As chuvas iniciaram em abril e se estenderam por mais de três semanas, deixando 25 mil quilômetros quadrados do Estado submersos e um contigente de 80 mil flagelados somente na Capital. Faltava alimentos, energia e água potável e praticamente todos os meios de transporte terrestre pararam.
O auge da cheia, a "quinta-feira negra", aconteceu a 8 de maio, quando o nível do Guaíba passou dos 4,70 metros no cais do porto de Porto Alegre. Os jornais - Correio do Povo, Diário de Notícias, Folha da Tarde e mais uma meia dúzia de publicações menores - tiveram suas oficinas inundadas e deixaram de circular.
Se andava de barco pelo centro da cidade e a avenida Farrapos transformou-se em uma pista aquática. Bancos, repartições públicas, comércio, indústria, serviços - quase tudo (pelo menos na parte inundada) deixou de funcionar e milhares de pessoas de uma cidade que contava menos de 300 mil habitantes permaneceu ilhada em suas casas ou acolhida em abrigos públicos.
Os rios continuaram a subir depois que a chuva parou. Os ventos impediam que as águas corressem para a Lagoa dos Patos.
Os dias eram de solidariedade, humildade e simplicidade. Ninguém se importava em sair pelas ruas e andar nos bondes com roupas encharcadas, mal-arrumados. Não foram registrados saques, roubos, assaltos, mortes. Quem morava nas partes mais altas da cidade, acolhia parentes, amigos e desconhecidos. Dividia não só a casa, mas a comida, difícil de encontrar por aqueles dias. Os clubes náuticos se encarregavam de andar pelas Ilhas, recolhendo os flagelados. As Igrejas, clubes, cinemas e escolas, recebiam os desabrigados.
Os prejuízos causados foram calculados em 50 milhões de dólares.
Após esta data, o Arroio Dilúvio foi canalizado, o Muro da Mauá foi construído e um sistema de drenagem foi instalado, para evitar a repetição do problema. Desde então, a cidade não teve mais enchentes de tais proporções.

Cais do Porto, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Cais do Porto, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


As primeiras ideias para a construção de um cais estruturado datam de 1833, quando a Câmara Municipal aprovou um projeto de alinhamento desde a Ponta do Arsenal (onde hoje fica a Usina do Gasômetro) até o Caminho Novo (atual Voluntários da Pátria).
A primeira porção do porto foi construída finalmente na década de 1850, na altura da Praça Pereira Parobé, acompanhando a construção do Mercado Público de Porto Alegre, e que se resumia em uma doca de atracação em pedra.
A partir da realização de obras de sinalização da Lagoa dos Patos, com a construção dos seus faróis, o porto de Porto Alegre começou a ser cada vez mais procurado por embarcações nacionais e estrangeiras e como estação central no sistema de navegação fluvial da bacia do Guaíba, e com esta demanda crescente os trapiches e pontes se multiplicaram.
O projeto do porto foi concebido pelo Dr. Cândido Godoy, durante sua gestão como Secretário de Obras do governo de Carlos Barbosa Gonçalves e as obras foram iniciadas em 1911. Em 26 de agosto de 1913 foram concluídos 146 metros de cais, com quatro metros de profundidade, e com a consequente ampliação da área central da cidade em 180 metros, decorrente dos aterros realizados.
Em seguida foram iniciados os trabalhos no trecho da Praça da Harmonia, e ao deixar o governo em 1927 Borges de Medeiros deixava prontos 1652,88 m de cais acostável, com 10 armazéns e 22 guindastes elétricos.
A construção continuou nos governos seguintes. Flores da Cunha acrescentou mais algumas centenas de metros ao cais e criou o Frigorífico do Porto; entre 1947 e 1949 foi levantado o Cais Navegantes, com mais de 3500 m de atracadouros, e entre 1951 e 1956 foi a vez da construção do Cais Marcílio Dias, adicionando mais 1435 m ao porto da cidade, embora os aterros correspondentes só fossem completados em 1958. A conclusão geral do porto aconteceu em 1962.

Cine Theatro Apollo, Circa Década 1940, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 



Cine Theatro Apollo, Circa Década 1940, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia

O Cine Theatro Apollo, inaugurado em abril de 1914, ficava localizado na Av. Independência, junto à Praça Dom Feliciano, em frente à Santa Casa. Segundo o cronista Achylles Porto Alegre, esse terreno pertencia ao Brigadeiro Raphael Pinto Bandeira e ali, por muito tempo, funcionou uma olaria (anos mais tarde, a construção seria reformada e abrigaria um quartel da polícia). Januario Greco e Eduardo Hirtz eram os proprietários do Apolo. Hirtz, além de coproprietário dos cinemas Apolo, Talia e Coliseu, também produzia filmes: ao adquirir uma câmera, anunciava a sua disponibilidade de filmar festas e outros eventos. O prédio foi construído quase inteiramente de madeira pela empresa Weise, Mennig & Cia., cujos proprietários eram o arquiteto Willibald Leopold Weise e o engenheiro Ernst Mennig. O cinema Apolo tinha 1554 lugares na primeira classe e 450 na segunda classe, sendo dividido em uma grande plateia e um mezanino. Também possuía um palco e camarins de apoio para realização de espetáculos teatrais. Esse cinema foi o primeiro a ter um projetor construído em Porto Alegre: feito pela firma Hirtz & Rehn, o aparelho recebeu o nome de “Brasil”. Foi no Apolo, em 1929, que ocorreu a exibição do primeiro filme sonoro em Porto Alegre. O jornal A Federação, na edição de 7 de outubro de 1929, anunciava a grande novidade: a exibição da película “Brodway Melody”, filme “falado, cantado e dançado”, com equipamento importado da empresa de rádio Pacent Reproducer. Essa imagem que vemos é do cinema depois de sua reconstrução e alteração da fachada. No final da década de 1950, após a morte da bisneta de Pinto Bandeira, proprietária do terreno, o prédio foi vendido. O cinema foi destruído e, no local, foi construído o edifício Santa Tecla e uma garagem para automóveis.

Fachada da Fábrica de Máquinas, Pregos e Fundição Mueller Irmãos & Cia, Década de 1920, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Fachada da Fábrica de Máquinas, Pregos e Fundição Mueller Irmãos & Cia, Década de 1920, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Não mais de seis travessas cortava as doze ruas da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a Curitiba de 1878. Pelas ruas, dispersavam-se perto de 300 casas. O clima na cidade era de amor às artes, aliado ao grande espírito de progresso que influenciava as iniciativas da época.
Foi nesse clima que Gotlieb Mueller, instalou na antiga estrada de Assunguy, hoje esquina das ruas Mateus Leme e Barão de Antonina, a primeira oficina mecânica e ferraria de Curitiba, sem imaginar o papel que iria desempenhar para a economia paranaense, o pioneiro da indústria metalúrgica do Paraná. Aos poucos, a modesta oficina foi se transformando num grande complexo industrial.
Seus filhos, antes de serem seus sócios, foram seus operários. Casaram-se, estudaram e prosseguiram com grande dinamismo, ampliando a iniciativa do pai. Em 1948, a indústria empregava 400 funcionários e, então, era dirigida pelos netos de Gotlieb - Edmundo Lindroth e Armin Mueller - além de outros colaboradores da empresa.
A família Mueller administrou a empresa até a década de 1970, quando vendeu-a a terceiros. Em 1978, o prédio foi comprado pelos empresários Salomão Soifer e Milton Gurtenstein que, diante do desafio de construir um grande shopping Center em Curitiba, aproveitaram as fachadas do conjunto arquitetônico da fábrica e, mantiveram o nome dos Mueller, dada tamanha significância dele na história de Curitiba e do Paraná.
Após quatro anos de intensas obras, em setembro de 1983, foi inaugurado o Shopping Mueller, tornando-se referência de consumo e sua fachada, um marco da cidade. Em 1990 foi inaugurado o Top Mueller, a terceira praça de alimentação do Brasil. Em 2003 ampliou seu estacionamento, ganhando sua passarela sobre a Mateus Leme. Por fim, em 2004 foram inauguradas as salas de cinema.
Nota do blog: Porta de entrada pela Avenida Cândido de Abreu.

sábado, 17 de junho de 2023

Se o Lombo Canadense é Feito no Brasil, Por Que Ele Tem Esse Nome? - Artigo

 


Se o Lombo Canadense é Feito no Brasil, Por Que Ele Tem Esse Nome? - Artigo
Artigo


Após o Ministério da Agricultura e Pecuária definir novas regras para a fabricação e venda do bacon e do presunto, as pessoas também se perguntam sobre a origem e a produção de outros embutidos comuns na mesa dos brasileiros.
Um deles é o lombo canadense, que tem esse nome, mas é feito no Brasil. O embutido é a versão brasileira de um corte de bacon criado no Canadá e ganhou esse nome para diferenciar sua composição.
"O nome técnico do lombo canadense é back bacon, referência às costas do porco, por ser um corte de bacon de barriga que tem o lombo anexado a esse corte", diz Peterson Rebechi, fundador da escola de charcutaria Cava.
Ele diz que no Brasil o lombo defumado tradicional e o back bacon —ou bacon canadense— tornaram-se a mesma coisa, uma versão de bacon sem carne suína da região da barriga e só com músculo na composição.
O Ministério da Agricultura define que o lombo canadense deve ter como matéria-prima 100% de corte de lombo. A composição do produto final deve ter no mínimo 16% de proteína e no máximo 72% de umidade, 8% de gordura e 1% de carboidratos.
Tradicionalmente, os cortes de lombo passam pelo processo de defumação com a função gourmet, para realçar ou alterar o gosto do alimento.
O processo pode ser realizado de duas formas: em uma estufa, por meio da fumaça natural da combustão incompleta de madeiras não resinosas, como cedro e mogno, ou pela aplicação de fumaça líquida, forma condensada da queima de madeira, nas etapas das injeções das carnes.
O modo de preparar o embutido suíno foi criado no Canadá, onde ainda existe a diferenciação entre o bacon canadense e o tradicional.
Essa técnica de misturar os dois cortes do porco cria uma diferença nas percepções de sabor, textura e cor dos produtos.
Marieli de Lima, professora do curso de Engenharia de Alimentos da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), explica como usar partes do porco que possuem variações em relação ao teor de proteína, água e gordura.
Ela destaca que, de acordo com a legislação relacionada a alimentos no Brasil, o lombo canadense na verdade é referido como lombo tipo canadense nas embalagens, para indicar a origem da técnica de produção do produto.
Daniela Cierro, vice-presidente da Asbran (Associação Brasileira de Nutrição), explica que é importante prestar atenção em outros ingredientes na composição do embutido.
"Por exemplo, 100 gramas de lombo canadense, dependendo do fabricante, possui metade da recomendação de sódio diária [de 2 g], então, é preciso prestar atenção na carga de sódio de alimentos ultraprocessados como os embutidos", diz.
Ela explica que o recomendado é evitar consumir alimentos ultraprocessados, feitos em geral por indústrias envolvendo técnicas de processamento e uso de ingredientes de uso industrial, como extratos de carnes, e substâncias sintetizadas em laboratório, como aditivos que os tornam extremamente atraentes.
"O alto consumo de embutidos podem levar a quadros de hipertensão e doenças cardiovasculares, câncer de cólon que está relacionado ao alto consumo de carnes processadas, alergias, gastrite, úlcera e problemas de pele, por conta de ingredientes aditivos que participam da sua composição", diz Cierro.

Vista Aérea da Praça do Japão, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista Aérea da Praça do Japão, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Praça Santos Andrade e Universidade Federal do Paraná, 1955, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça Santos Andrade e Universidade Federal do Paraná, 1955, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Monumento ao Prof. Dr. Zeferino Vaz, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Monumento ao Prof. Dr. Zeferino Vaz, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia 

Nota do blog: Imagem de 2023.