Estação Ferroviária de Jaguariaíva, Paraná, Brasil
Jaguariaíva - PR
Fotografia - Cartão Postal
A estação ferroviária da cidade de Jaguariaíva se constitui num
belo exemplar arquitetônico. Construída em alvenaria no padrão de uma estação
de médio porte possui estrutura de uma estação de primeira classe. A atual
estação teve sua inauguração no ano de 1935.
Assim como ocorreu em outras cidades brasileiras, a instalação da estação passa a constituir ponto de referência para a comunidade. Por isso, atualmente a cidade se encontra dividida geograficamente em duas partes: Cidade Alta, originária da antiga fazenda da família Lobo e Cidade Baixa, que é formada após a implantação dos trilhos da ferrovia São Paulo – Rio Grande e de sua respectiva estação.
A cidade favorecida por este meio de transporte assumia uma postura de progresso, já que a invenção mais fascinante do século estava lá; atraindo pessoas, negócios e melhorias urbanas. Um grande impulso se dava para a economia do município. De acordo com Lando Kroetz: “Os estímulos advindos da implantação das ferrovias no Paraná, favoreceram o fluxo de pessoas ou produtos, intensificando a produção agrícola, comercial e industrial. (…) O trem, fator de crescimento fundamentado na perspectiva de lucros comandou, junto com outros fatores, o emprego da terra. Colonização, frente de trabalho, utilização da terra e das riquezas extrativas formaram um esquema inter-relacionado.
Nesta perspectiva sobre a ferrovia, foram atraídos investimentos em Jaguariaíva, como as indústrias Matarazzo, que lá se instalaram em 1920. Incrementaram a economia local instalando um parque fabril com um grande frigorífico. As indústrias, localizadas atrás da estação, direcionaram o centro comercial do município para esta localidade, compondo o espaço com hotéis, restaurantes, agências bancárias e até uma nova igreja, construída sob patrocínio do Conde Matarazzo, para atender a população que se formava nesta parte da cidade. Neste período a linha ferroviária de Jaguariaíva se constituía num importante entroncamento de ferrovias ligando o Estado do Paraná com outras regiões do Brasil.
Assim como ocorreu em outras cidades brasileiras, a instalação da estação passa a constituir ponto de referência para a comunidade. Por isso, atualmente a cidade se encontra dividida geograficamente em duas partes: Cidade Alta, originária da antiga fazenda da família Lobo e Cidade Baixa, que é formada após a implantação dos trilhos da ferrovia São Paulo – Rio Grande e de sua respectiva estação.
A cidade favorecida por este meio de transporte assumia uma postura de progresso, já que a invenção mais fascinante do século estava lá; atraindo pessoas, negócios e melhorias urbanas. Um grande impulso se dava para a economia do município. De acordo com Lando Kroetz: “Os estímulos advindos da implantação das ferrovias no Paraná, favoreceram o fluxo de pessoas ou produtos, intensificando a produção agrícola, comercial e industrial. (…) O trem, fator de crescimento fundamentado na perspectiva de lucros comandou, junto com outros fatores, o emprego da terra. Colonização, frente de trabalho, utilização da terra e das riquezas extrativas formaram um esquema inter-relacionado.
Nesta perspectiva sobre a ferrovia, foram atraídos investimentos em Jaguariaíva, como as indústrias Matarazzo, que lá se instalaram em 1920. Incrementaram a economia local instalando um parque fabril com um grande frigorífico. As indústrias, localizadas atrás da estação, direcionaram o centro comercial do município para esta localidade, compondo o espaço com hotéis, restaurantes, agências bancárias e até uma nova igreja, construída sob patrocínio do Conde Matarazzo, para atender a população que se formava nesta parte da cidade. Neste período a linha ferroviária de Jaguariaíva se constituía num importante entroncamento de ferrovias ligando o Estado do Paraná com outras regiões do Brasil.
Nota do blog: Foi retratada na tela "A Gare / La Gare" de Tarsila do Amaral.
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