quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Praça da Saudade / Praça 5 de Setembro, Manaus, Amazonas, Brasil


Praça da Saudade / Praça 5 de Setembro, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia - Cartão Postal


A Praça 5 de Setembro, conhecida como Praça da Saudade, é um espaço público localizado no Centro Histórico do município de Manaus, no Brasil. É considerada uma das praças mais antigas da cidade.
A praça possui aproximadamente 12,6 mil metros quadrados. Limita-se com a avenida Epaminondas e ruas Ramos Ferreira, Ferreira Pena e Simão Bolívar, localizando-se em pleno Centro Histórico da capital amazonense.
A Praça da Saudade, antigo Largo da Saudade, Praça Washington Luís e Praça 5 de Setembro. Inaugurada em 1865 e em abril de 1928, através da Lei nº 1.477, passou a denominar-se de Praça Washington Luís. Apesar do nome oficial de Praça Washington Luís, em 1937, o intendente Sérgio Rodrigues Pessoa apresentou um Projeto de Lei mudando a denominação para Praça 5 de Setembro. Porém com a Lei de número 343/1996, manteve a denominação de Praça da Saudade. O nome da Praça 5 de Setembro foi dado em homenagem a elevação do Amazonas à categoria de Província e uma homenagem a Tenreiro Aranha que tanto lutou pela emancipação do Grão-Pará, mas a praça continua conhecida como Praça da Saudade.
Outro fato ligado a praça diz respeito à construção do monumento em homenagem a Tenreiro Aranha. A construção do monumento foi proposta pelo vereador Silvério Nery, em 11 de maio de 1883, sendo presidente da província, José Lustosa da Cunha Paranaguá. O nome oficial da Praça 5 de Setembro, foi constituído em homenagem a data da Elevação do Amazonas à categoria de Província, uma homenagem também a Tenreiro Aranha que lutou pela emancipação do Grão-Pará.
Inicialmente chamado de Largo da Saudade, a Praça 5 de Setembro ou Praça da Saudade, foi inaugurada em 1865 na cidade de Manaus.
Em 1897 foram construídos os jardins e passeios, mas somente em 1932 passou à denominação de praça.
Em 1938 os canteiros renovados com a colocação de vegetação exótica, mas as estátuas de bronze que representam os homens primitivo e moderno foram colocadas em 1963, época em que foram retiradas as pérgolas laterais.
A praça possui aproximadamente 12,6 mil metros quadrados. Limita-se com as ruas Epaminondas, Ramos Ferreira, Ferreira Pena e Simão Bolívar, localizando-se em plena área central da capital.
Conforme a Carta Cadastral de Manaus a área ocupada pela praça era bem mais ampla, à época do governo Eduardo Ribeiro, pois iniciava no antigo cemitério velho chamado de São José ( nome também do primeiro bairro de Manaus) – localizado onde atualmente é a sede do Atlético Rio Negro Clube até o Instituto de Educação do Amazonas ( local onde seria construído o Palácio do Governo).
Um dado curioso sobre a Praça, é que não existe nenhum documento que comprove se foi ou não aprovado o nome, mas o que se sabe, é que o povo acabou consagrando o local com Praça da Saudade.
Outro fato ligado a Praça diz respeito à construção do monumento em homenagem a Tenreiro Aranha. A construção do monumento foi proposta pelo vereador Silvério Nery, em 11 de maio de 1883, sendo presidente da província, José Lustosa da Cunha Paranaguá.
De acordo com registros documentais, a praça adquiriu forma em 1932, na gestão de Emmanuel Morais com a construção de jardins. O cemitério nesta época já havia sido fechado. Após a demolição, os restos mortais que haviam no local foram transferidos para o Cemitério São João Batista.
Um projeto para a obra seria a construção do horto municipal com exemplares de todas as palmeiras do vale amazônico, o que acabou não acontecendo.
O nome de Largo ou Praça da Saudade foi dado por populares por estar localizada em frente ao cemitério de São José, que também emprestava nome ao bairro.
Porém, o nome da praça pode ter origem na presença de um espanhol de sobrenome: Saudade ou de um negro que viveu por volta de 1837, morador da área vizinha à praça, de nome José Pedro Saudade. O negro seria um escravo de forro, devido aos bens que possuía, segundo pesquisas o historiador Mário Ypiranga.
O nome oficial da Praça 5 de Setembro, foi constituído em homenagem a data da Elevação do Amazonas à categoria de Província, e também a Tenreiro Aranha que lutou pela emancipação do Grão-Pará. O nome oficial, nunca se tornou popular. O certo é que mesmo o nome oficial estando inscrito na placa da estátua de Tenreiro Aranha, os manauaras a conhecem apenas por “Praça da Saudade”.
Em 2006, criou-se um movimento em relação ao resgate da Praça da Saudade. Naquele ano, o Senador Jefferson Péres já vinha lutando para que o prédio que havia sido construído na praça em frente ao Rio Negro Clube fosse demolido. Este assunto acabou virando processo administrativo no Ministério Público, que envolveu Prefeitura de Manaus e Governo do Estado, chegando-se a conclusão de que não bastava a demolição do prédio, havia toda a necessidade de realizar o resgate histórico da praça.
Desta forma, formou-se uma equipe de técnicos envolvendo profissionais do Instituto Municipal de Planejamento Urbano – IMPLURB, da Prefeitura de Manaus, e da Secretaria Estadual de Cultura – SEC, do Governo do Estado do Amazonas.
Esta equipe técnica possui o grande mérito de ter elaborado um projeto de revitalização da praça que buscava o resgate histórico do espaço urbano, que foi aprovado pelo Prefeito na época, Serafim Correa, pelo Senador Jefferson Péres e submetido à discussão em audiência pública, sendo aprovado enfim por todos os envolvidos no processo.
Após conclusão dos projetos arquitetônicos e urbanísticos, o passo seguinte foi a demolição do prédio, que ocorreu sem grandes polêmicas. Mediante convênio com a SUFRAMA, a verba necessária para a revitalização da praça foi destacada, com a devida contrapartida da Prefeitura. Por fim, inicia-se a obra em que mais de 99% de sua área seria demolida, uma vez que apenas o monumento de Tenreiro Aranha seria preservado.
Em 30 de abril de 2010, a Praça da Saudade foi entregue para a população pelo então prefeito Amazonino Mendes, revitalizada, revigorada, resgatada, regenerada, retratando o desenho que ela possuía na época em que foi concebida, em 1932.

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