domingo, 8 de março de 2020

Problemas na Construção do Edifício da Companhia Paulista de Seguros, Rua Líbero Badaró, São Paulo, Brasil



Problemas na Construção do Edifício da Companhia Paulista de Seguros, Rua Líbero Badaró, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Fotografia do edifício de 26 pavimentos pertencente à Companhia Paulista de Seguros na Rua Líbero Badaró que, em 1940, saiu do prumo. A obra foi erguida a “toque de caixa” com um ritmo acelerado de 4 a 5 dias por pavimento. Pela primeira vez no Brasil, utilizou-se a técnica de congelamento do solo para possibilitar o reforço das fundações e evitar o iminente colapso do prédio. Quando o prédio estava praticamente concluído, ao se aplicar a carga total, começou a tombar por diferenças de recalques. Ao serem retirados os andaimes da fachada, quem passava pelo local percebia a inclinação para a direita. 
Decidiu-se pelo congelamento em trecho do terreno a fim de sustar os recalques do edifício sendo necessária a aquisição do imóvel ao lado para se aplicar a urgente providência. 
Ao se iniciarem as fundações com as mesmas estacas Franki para o vizinho Edifício Britannia, os problemas aumentaram. Em dezembro de 1941 o tombamento era inevitável. A explicação: em 1939, à época da execução das sondagens desta obra ainda não se mediam resistências à penetração — medida adotada a partir de 1943. A fundação do edifício foi realizada com estacas tipo Franki (estabelecida no Brasil em 1935) com a base alargada no topo da argila rija. A estrutura de concreto armado ficou sob a responsabilidade da Severo & Villares. 
Para saber mais: http://www.portaldageotecnia.com.br/wp-content/uploads/2018/10/Refor%C3%A7o-de-funda%C3%A7%C3%B5es-Cia-Paulista.pdf


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