Problemas na Construção do Edifício da Companhia Paulista de Seguros, Rua Líbero Badaró, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Fotografia do edifício de 26
pavimentos pertencente à Companhia Paulista de Seguros na Rua Líbero Badaró que, em 1940, saiu do prumo. A obra foi erguida a “toque de
caixa” com um ritmo acelerado de 4 a 5 dias por pavimento. Pela primeira vez no
Brasil, utilizou-se a técnica de congelamento do solo para possibilitar o
reforço das fundações e evitar o iminente colapso do prédio. Quando o prédio
estava praticamente concluído, ao se aplicar a carga total, começou a tombar
por diferenças de recalques. Ao serem retirados os andaimes da fachada, quem
passava pelo local percebia a inclinação para a direita.
Decidiu-se pelo
congelamento em trecho do terreno a fim de sustar os recalques do edifício
sendo necessária a aquisição do imóvel ao lado para se aplicar a urgente
providência.
Ao se iniciarem as fundações com as mesmas estacas Franki para o
vizinho Edifício Britannia, os problemas aumentaram. Em dezembro de 1941 o
tombamento era inevitável. A explicação: em 1939, à época da execução das
sondagens desta obra ainda não se mediam resistências à penetração — medida
adotada a partir de 1943. A fundação do edifício foi realizada com estacas tipo
Franki (estabelecida no Brasil em 1935) com a base alargada no topo da argila
rija. A estrutura de concreto armado ficou sob a responsabilidade da Severo
& Villares.
Para saber mais: http://www.portaldageotecnia.com.br/wp-content/uploads/2018/10/Refor%C3%A7o-de-funda%C3%A7%C3%B5es-Cia-Paulista.pdf

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