Regatas, Guarniçao no Cais da Praça da Alfândega, Circa 1910, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia
O uso do lago Guaíba como via de transporte remonta às origens da cidade. No início foram construídos sucessivos trapiches, rampas de acesso e pequenas docas de desembarque na região do centro, e que em meados do século XIX chegaram a existir em grande número.
Intenções de construir de um cais estruturado datam de 1833, quando a Câmara Municipal aprovou um projeto de alinhamento desde a Ponta do Arsenal (onde hoje fica a Usina do Gasômetro) até o Caminho Novo (atual Voluntários da Pátria), com a construção fracionada a cargo dos particulares possuidores dos terrenos na testada do futuro cais. Contudo, este projeto, ambicioso e utópico para a época, não prosperou.
A primeira porção do porto foi construída somente na década de 1850, na altura da Praça Pereira Parobé, acompanhando a construção do Mercado Público de Porto Alegre. Se resumia em uma doca de atracação em pedra, com utilidade limitada por suas pequenas dimensões e por sofrer constantes assoreamentos. Entre 1856 e 1858 foi erguida um murada de pedra na altura da Praça da Alfândega, igualmente sem praticidade.
A partir da construção dos faróis sinalização da Lagoa dos Patos, o porto de Porto Alegre recebeu um acréscimo significativo de embarcações nacionais e estrangeiras, utilizado como estação central no sistema de navegação fluvial da bacia do Guaíba. Com esta demanda crescente, os trapiches e pontes se multiplicaram, resultando em um porto desorganizado e sujo
No início do século XX, o governo e a sociedade gaúcha, projetam o novo Porto, objetivando modernização urbana, desenvolvimento econômico, novos padrões de higiene, funcionalidade e estética para a construção civil.
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