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domingo, 18 de dezembro de 2022
Selo "Bicentenário da Aclamação de D. João VI 1818-2018", 2018, Brasil
Selo "Bicentenário da Aclamação de D. João VI 1818-2018", 2018, Brasil
Selo
Sobre o selo:
Esta emissão é a segunda de uma série de seis, denominada “Brasil, 200 anos de Independência”, uma parceria entre a Câmara dos Deputados e os Correios, iniciando-se em 2017 e que se estenderá até 2022, com a comemoração dos 200 anos da Proclamação da Independência. Na parte superior do selo a inscrição “Brasil, 200 anos de Independência” e o uso das cores de um nascer do sol identificam o alvorecer de uma nação. A seguir, a imagem de D. João VI na pintura de José Leandro de Carvalho do acervo do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, e abaixo a inscrição “D. João VI.” Foram utilizados recursos de tinta calcográfica e computação gráfica.
Série 200 Anos de Independência / Bicentenário da Aclamação de D. João VI:
O dia 6 de fevereiro de 1818 foi dia de grandes festejos na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. D. João VI era aclamado Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, d’Aquém e d’Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. Mesmo com a insatisfação dos portugueses, que reclamavam a volta da família real e sentiam-se abandonados pelo monarca, D. João VI fez questão de ser coroado na América, como ato simbólico de consolidação do Império que aqui viera fundar. Estabeleceu, assim, a inversão da relação metrópole-colônia. Apesar da aclamação ter se concretizado no ano de 1818, D. João chegou ao Brasil em 1808 e logo concluiu que aqui encontraria tranquilidade, fartura e paz, sentindo-se forte e soberano para iniciar sua administração. Instalado no Palácio dos Vice-Reis, recompôs seu ministério, copiando o modelo lisboeta, e logo o pôs a funcionar. Primeiro e único rei proclamado na América, D. João VI traz para a colônia o status de Reino, atraindo o foco do mundo de então para esse imenso e riquíssimo território do Brasil. O monarca promove, de imediato, uma série de atos de incisiva importância na construção do Brasil como nação, que a partir de agora estaria aberto para o mundo. Muitos foram os seus feitos. Ainda na Bahia, Dom João havia aberto os portos brasileiros a todas as nações amigas. Um mês depois da sua chegada, revogou o antigo decreto que impedia a existência de indústrias. Também liberou o plantio de oliveiras e amoreiras, antes proibido, e permitiu a comercialização do trigo do Rio Grande do Sul, que antes servia apenas para consumo local. Criou uma escola de cirurgia na Bahia e outra no Rio de Janeiro, que ganhou ainda um curso de economia. Idealizou o Jardim Botânico, onde foram iniciados estudos de aclimatação de novas plantas no país, tais como o chá e a cana caiana. Reformulou os Correios e instituiu a Biblioteca Pública. Estabeleceu os Tribunais Superiores - cúpulas do Poder Judiciário – como a Casa de Suplicação e Mesa da Consciência e Ordens. Fundou a fábrica de pólvora, a Academia de Marinha e a Academia Militar. João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael de Bragança (Dom João VI) regressou a Portugal em 1821 e faleceu no Paço da Bemposta, em Lisboa, no dia 10 de março de 1826. Esta emissão é a segunda de uma série de seis, denominada “Brasil, 200 anos de Independência”, uma parceria entre a Câmara dos Deputados e os Correios que se iniciou em 2017, com o bicentenário da vinda de Dona Leopoldina. Nesta edição de 2018, comemoramos a Aclamação de D. João VI como Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Os eventos se estenderão até 2022, com os 200 anos da Proclamação da Independência.
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