Araruta, Brasil
Fotografia
A araruta (Maranta
arundinacea), espécie do gênero Maranta, é uma erva cujo
rizoma (caule subterrâneo) tem fécula branca que é alimentícia. Também é conhecida como agutiguepe, araruta-caixulta, araruta-comum, araruta-especial, araruta-gigante, araruta-palmeira, araruta-raiz-redonda, araruta-ramosa, embiri e agutingue-pé.
"Araruta"
é oriundo do termo aruaque aru-aru,
"farinha de farinha". "Embiri" provém do tupi embira'i, "embira pequena".
A araruta é
uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta
nas Américas há, pelo menos, 7 000 anos.
Segundo a sabedoria
popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se
destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten (doença celíaca).
Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou
doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com
a araruta.
Encontra-se em
processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho,
prejudicando, assim, o cultivo daquela planta.
O grande
diferencial da fécula de araruta é a ausência de “glúten” em sua composição,
que possibilita aos portadores de doença celíaca, consumirem esse amido. É
relevante destacar a necessidade de buscar novas fontes alimentares de
qualidade e altos teores nutritivos reforçando os laços culturais outrora
fragilizados pela ação do tempo, da globalização e do próprio ser humano.
Para as
culturas de ciclo longo, como é o caso da araruta, é muito importante se
conhecer o tipo e o tamanho da muda, assim como a forma que deve ser plantada,
e, portanto, há necessidade de estabelecer o mais rápido a população final
desejada. Este trabalho teve como objetivo avaliar tipos de propágulos de
araruta, provenientes do rizoma e haste pós-colheita, para produção de mudas.
Sendo a fécula
e a farinha subprodutos de consumo extraídos do seu rizoma, a araruta
(Maranta arundinacea) não é classificada como hortaliça sob o conceito das
ciências agronômicas. Contudo, a planta foi incluída no grupo de alimentos que,
no meio acadêmico, são mais conhecidos como hortaliças não convencionais, a fim
de promover o resgate de seu uso nas receitas culinárias.
Antes tradicionais no prato do brasileiro, frutas, folhosas, leguminosas e raízes, assim como a araruta, foram perdendo espaço nas últimas décadas diante das mudanças nos hábitos alimentares da população. Além de não contarem com produção comercial em escala, o crescente processo de urbanização e globalização favoreceu o incremento da demanda por comida industrializada.
Alvo de retomada do plantio por institutos de pesquisas e empresas de extensão rural, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a araruta é de fácil cultivo. Os próprios órgãos de estudo ou organizações de agricultores fornecem informações técnicas para o plantio, que pode ser em pequenas áreas e apresentam baixo custo.
Cerca de 50 plantas bastam para consumo próprio, rendendo de 5 a 10 quilos de fécula (amido ou polvilho) ou de 15 a 20 quilos de farinha. Para produção comercial, ao menos 500 metros quadrados são necessários para o plantio, cujo custo inclui o preparo do solo, adubação leve e mão de obra.
Dotado de amido fino, branco e de excelente qualidade, a farinha e, especialmente, o polvilho do rizoma contam com a vantagem de serem alimentos muito ricos em carboidratos e altamente nutritivos. Isentos de glúten, são recomendados inclusive para celíacos (pessoas com restrições alimentares à proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio).
Leve e de boa digestão, a fécula branca retirada do rizoma (caule diferenciado e subterrâneo) da planta é adequada para o preparo de mingaus, brevidades, sequilhos, bijus, bolos e biscoitos. Também tem uso na produção de doces, caldas de frutas e no engrossamento de molhos, cremes e sopas.
O rico potencial de utilidade da araruta não se restringe apenas a receitas culinárias, no entanto. As fibras resultantes do processo de extração da fécula podem ser usadas como matéria-prima para a produção de papel.
Conhecida por diferentes nomes, a araruta é oriunda de regiões tropicais da América do Sul. Relatos indicam que o cultivo da planta já ocorria há cerca de 7.000 anos, porém, passou a ser abandonado com o aumento na fabricação de amido de mandioca e de farinha de trigo e milho, produtos mais abundantes para servirem como componentes no processamento de outros alimentos.
Antes tradicionais no prato do brasileiro, frutas, folhosas, leguminosas e raízes, assim como a araruta, foram perdendo espaço nas últimas décadas diante das mudanças nos hábitos alimentares da população. Além de não contarem com produção comercial em escala, o crescente processo de urbanização e globalização favoreceu o incremento da demanda por comida industrializada.
Alvo de retomada do plantio por institutos de pesquisas e empresas de extensão rural, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a araruta é de fácil cultivo. Os próprios órgãos de estudo ou organizações de agricultores fornecem informações técnicas para o plantio, que pode ser em pequenas áreas e apresentam baixo custo.
Cerca de 50 plantas bastam para consumo próprio, rendendo de 5 a 10 quilos de fécula (amido ou polvilho) ou de 15 a 20 quilos de farinha. Para produção comercial, ao menos 500 metros quadrados são necessários para o plantio, cujo custo inclui o preparo do solo, adubação leve e mão de obra.
Dotado de amido fino, branco e de excelente qualidade, a farinha e, especialmente, o polvilho do rizoma contam com a vantagem de serem alimentos muito ricos em carboidratos e altamente nutritivos. Isentos de glúten, são recomendados inclusive para celíacos (pessoas com restrições alimentares à proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio).
Leve e de boa digestão, a fécula branca retirada do rizoma (caule diferenciado e subterrâneo) da planta é adequada para o preparo de mingaus, brevidades, sequilhos, bijus, bolos e biscoitos. Também tem uso na produção de doces, caldas de frutas e no engrossamento de molhos, cremes e sopas.
O rico potencial de utilidade da araruta não se restringe apenas a receitas culinárias, no entanto. As fibras resultantes do processo de extração da fécula podem ser usadas como matéria-prima para a produção de papel.
Conhecida por diferentes nomes, a araruta é oriunda de regiões tropicais da América do Sul. Relatos indicam que o cultivo da planta já ocorria há cerca de 7.000 anos, porém, passou a ser abandonado com o aumento na fabricação de amido de mandioca e de farinha de trigo e milho, produtos mais abundantes para servirem como componentes no processamento de outros alimentos.
Maranta indica, Maranta
arundinacea Linneo, Monandria Monogynia, Família das cannas de Jussieu
História
Natural: Caule
herbáceo e ramoso, folhas lanceoladas, raízes em parte fibrosas, em parte
tuberosas, cilíndricas, cobertas desquanimas triangulares. Corola monopétala;
ovário colocado debaixo do cálice, pericárpio capsular; sementes de cor
branca. A Araruta oriunda da Índia foi transplantada para o Brasil, onde
hoje a sua cultura é vulgar, sobretudo na província do Rio de Janeiro. Hoje, a
fécula da Araruta é objeto de exportação e de consumo diário no país. A Araruta
dá uma fécula fina, branca como o amido, porém mais compacta e de maior peso,
formando grãos transparentes de cor de madrepérola e sem sabor.
Análise
Química: A fécula
contém, quando é pura, segundo M. Bentren, o dobro da porção de mucilagem que
contém o amido ou outras féculas de trigo, batata, mandioca. Dez grãos deitados
em duas onças de água dão uma cola espessa, quando dez grãos das outras em
mesma porção de líquido tornam este último ligeiramente mucilaginoso.
Propriedades: Obtida a fécula raspando as raízes da
Araruta dentro da água, separando com peneiras a fécula a qual deve ser lavada
várias vezes e depois de seca posta ao sol, ela serve de alimento para as
crianças e os tísicos, a mesma convém nos casos de diarreia crônica para
sustentar os enfermos. Ela é tônica e digestiva e muito útil aos viajantes no
decurso de grandes trajetos marítimos. Regula-se a dose segundo a idade, o caso
da enfermidade e sobretudo se deve ser empregada a fécula como alimento ou como
remédio. O cozimento da raiz é excelente remédio nos casos de envenenamento
vegetal pelo Mapo, Erva Moura, Trombeta, Cicuta ou outras plantas venenosas.




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