terça-feira, 26 de maio de 2020

Antigos Cofres Bancários de Depósito Noturno, São Paulo, Brasil














Antigos Cofres Bancários de Depósito Noturno, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Caminhando pelo centro de São Paulo, principalmente pelas ruas São Bento e 15 de novembro, é possível observar alguns cofres instalados na parede externa de alguns dos edifícios. São os cofres para depósitos noturnos.
Estes cofres começaram a surgir em São Paulo nos primeiros anos do século 20 e por décadas – até bem pouco tempo atrás – eram bastante utilizados. No início atendiam principalmente a empresários e comerciantes cujos estabelecimentos funcionavam até bem depois do horário de expediente bancário.
A pessoa preparava um envelope, ou até mesmo um malote, e dirigia-se ao cofre do banco em que tinha conta, fazendo o chamado depósito noturno. No dia seguinte um funcionário do banco retira os depósitos por dentro do banco e fazia o crédito nas contas correspondentes.
Em uma segunda fase da utilização dos depósitos noturnos, as empresas de segurança é que passaram a utilizá-los, parando seus carros-fortes diante deles e descarregando os malotes nos cofres. Com o passar dos anos e a modernização das atividades bancárias e financeiras, os mecanismos de depósitos noturnos foram caindo em desuso.
Com o tempo muitos dos chamados "recebedores automáticos" foram arrancados das paredes, mas ainda existem vários espalhados pelas principais ruas do centro da cidade. Alguns deles, inclusive, remetem a bancos que nem existem mais.
Os principais fabricantes de cofres para depósitos noturnos são estrangeiros. As empresas Mosler e Diebold são as mais encontradas, enquanto a marca Bernardini era a nacional mais requisitada. Texto Douglas Nascimento.

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