Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
domingo, 31 de dezembro de 2023
Hangar dos Zeppelins, 1943, Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
Hangar dos Zeppelins, 1943, Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia
Nota do blog: Chegada de um dirigível da Marinha dos EUA, novembro de 1943.
Hangar dos Zeppelins, 2016, Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
Hangar dos Zeppelins, 2016, Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia
Você sabia que existe um hangar para dirigíveis no Rio de Janeiro? O chamado Hangar dos Zeppelins está localizado na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. Inaugurado há 87 anos, em 26 de dezembro de 1936, ele é um dos únicos hangares para dirigíveis ainda existentes no mundo.
Representante da era de ouro dos dirigíveis e dos aeróstatos, o Hangar dos Zeppelins de Santa Cruz é uma referência arquitetônica da década de 1930 e impressiona por suas dimensões. São 274m de comprimento, 58m de largura e 58m de altura.
Por sua grande importância histórica e cultural, teve seu tombamento definitivo aprovado pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro em 1992, e decretado pela Prefeitura da cidade no mesmo ano. O hangar também foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1998.
Praça Jardim do Méier, Rio de Janeiro, Brasil
Praça Jardim do Méier, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia
Praça Jardim do Méier é um logradouro de uma área de intenso movimento entre as duas partes do bairro do Méier. Foi urbanizada em 1916, e hoje é cercada pelo Corpo de Bombeiros, Hospital Municipal Salgado Filho, a estação Méier da linha férrea do subúrbio e o Viaduto do Méier. Nesse meio, a praça foi projetada para ser a área verde mais relevante do bairro, o que se mantém até a atualidade.
O nome da praça é em homenagem a Augusto Estrada Meyer que foi proprietário destas terras. Podemos encontrar algumas obras no local como os bustos do Barão do Rio Branco (incluída em 1926), de Aristides Caire um benfeitor do bairro, um busto de Vênus em um canto isolado da praça e além do coreto de madeira, revitalizado, sendo um dos únicos 3 do gênero no Rio.
A praça foi idealizada numa antiga chácara desapropriada, pertencente a Bento Ribeiro. O projeto coube à Inspetoria de Matas e Jardins da Prefeitura, sob direção de Júlio Furtado, durante a gestão do prefeito Azevedo Sodré. Mas as obras não foram adiante. A execução da praça coube ao engenheiro e então prefeito André Gustavo Paulo de Frontin, que entrega a obra em prazo recorde de 92 dias, custando aos cofres municipais 62:433$850. Sua inauguração contou com banda de música, bandeirinhas, aclamação do nome do prefeito e grande quantidade de alunos de escolas municipais.
Já são 100 anos de uma das mais charmosas áreas de lazer do subúrbio carioca. Palco de diversas comemorações e acontecimentos, o Jardim do Méier é o símbolo da Zona Norte e um refúgio na correria do dia a dia. Desde sua inauguração, o jardim que tem 13 mil metros quadrados, sofreu três grandes reformas. A última ocorreu em outubro de 2011 sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Conservação e serviços públicos da prefeitura. A recuperação do lago, os monumentos, a pintura do coreto e os jardins passaram por grandes transformações.
Nota do blog 1: Foi nesta praça que o então jovem pastor Edir Macedo, em 1977, começou a Igreja Universal do Reino de Deus, no coreto da praça do Méier.
Nota do blog 2: A praça não tem culpa da informação da nota do blog 1.
Projeto do Complexo do Hospital das Clínicas, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Projeto do Complexo do Hospital das Clínicas, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Projeto encomendado à empresa Fomisa.
Avenida Jerônimo Gonçalves, 1942, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Avenida Jerônimo Gonçalves, 1942, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Se ampliarem a imagem, o comércio da esquerda é uma fábrica de jóias. Alguém hoje consegue imaginar uma fábrica de jóias na Jerônimo Gonçalves, o lugar com mais drogados e desocupados (para não falar outra coisa) da cidade? Nem maluco abriria. Mas eram outros tempos, não havia a mesma a mesma tolerância com o crime que existe hoje...
Rua XV de Novembro, Década de 80, Curitiba, Paraná, Brasil
Rua XV de Novembro, Década de 80, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia
Nota do blog: Detalhe para a iluminação pública da época.
Coreto "Compositor Belmácio Pousa Godinho", Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Coreto "Compositor Belmácio Pousa Godinho", Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Imagens de 2023.
Praça da República, São Paulo, Brasil
Praça da República, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Mercator N. 38
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Vista do edifício Itália e do Copan.
Torre da Telepar / Torre Panorâmica, 11/04/2000, Mercês, Curitiba, Paraná, Brasil
Torre da Telepar / Torre Panorâmica, 11/04/2000, Mercês, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia
Nota do blog: Ao fundo, vista do Centro.
Propaganda "Se Você Pensa que o Creme de Leite Nestlé é só Para Sobremesas, Está Perdendo o Melhor", 1971, Creme de Leite Nestlé, Nestlé, Brasil
Propaganda "Se Você Pensa que o Creme de Leite Nestlé é só Para Sobremesas, Está Perdendo o Melhor", 1971, Creme de Leite Nestlé, Nestlé, Brasil
Propaganda
Propaganda "No Tabuleiro da Baiana, Botamos pra Ferver", 1971, Rádio Sociedade da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil
Propaganda "No Tabuleiro da Baiana, Botamos pra Ferver", 1971, Rádio Sociedade da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil
Propaganda
Imagens do Lago Artificial da USP / Lago da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Imagens do Lago Artificial da USP / Lago da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Local das Antigas Instalações da Escola Estadual Dr. João Rodrigues Guião, Jardim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Local das Antigas Instalações da Escola Estadual Dr. João Rodrigues Guião, Jardim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog 1: No terreno onde atualmente se localiza o imóvel das fotos, eram as antigas instalações da Escola Estadual Dr. João Rodrigues Guião (antigamente Grupo Escolar Vila J. Paulista) antes de ocupar as atuais instalações na avenida Treze de Maio com rua Laguna.
Nota do blog 2: O imóvel das imagens fica na rua Laguna, entre as ruas Orlândia e Piracicaba (para quem desce a rua Laguna, fica do lado esquerdo).
Nota do blog 3: A imagem 3 do post mostra o local na época em que abrigava a escola.
Nota do blog 4: Embora não tenha estudado neste local (apenas na avenida Treze de Maio), fica a lembrança desta bela e tradicional escola da cidade.
Nota do blog 5: Imagens de 2023.
Marcadores:
Brasil,
Escola Estadual Dr. João Rodrigues Guião,
Grupo Escolar Vila Jardim Paulista,
Jardim Paulista,
Ribeirão Preto,
Rua Laguna,
São Paulo
Residência Antiga, Rua Visconde de Inhaúma, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Residência Antiga, Rua Visconde de Inhaúma, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog 1: Essa é uma residência antiga que sobreviveu em um lugar improvável. Localizada na rua Visconde de Inhaúma, na lateral da Recreativa, um local onde as construções são mais atuais, ela é testemunha de outros tempos. Mesmo tendo sido reformada/atualizada, sua preservada janela de madeira, dimensões e estilo entrega sua real idade. Parabéns aos proprietários.
Nota do blog 2: Imagem de 2023.
Propaganda "Requinte e Tradição Château Duvalier", 1971, Vinhos Château Duvalier, Companhia Vinícola Rio-Grandense, Brasil
Propaganda "Requinte e Tradição Château Duvalier", 1971, Vinhos Château Duvalier, Companhia Vinícola Rio-Grandense, Brasil
Propaganda
Fundada em Porto Alegre em 5 de junho de 1929 por iniciativa de José Moraes Vellinho, com o nome de Sociedade Vinícola Rio-Grandense Ltda. e um capital inicial de 3 mil contos de réis, com o objetivo de ser o braço comercial do Sindicato Viti-Vinícola do Rio Grande do Sul, criado em Caxias do Sul no ano anterior. De acordo com seus estatutos, a Sociedade visava defender os interesses dos vinicultores, comprar, fabricar e vender o vinho, e "constituir a indústria capitalista na vinicultura, até então dominada pelo artesanato doméstico ou pelas manufaturas dos comerciantes".
Para alcançar esses objetivos, a Sociedade promoveu o aperfeiçoamento, modernização e sanitarização da tecnologia, além de estabelecer uma forte parceria com o Poder Público, fundamental para que a entidade pudesse operar o controle e normatização do mercado e praticamente monopolizar o comércio do vinho estadual, reunindo os maiores produtores, centralizando a produção, sendo isenta do imposto bromatológico e recebendo facilidades para exportação. A empresa usava as cantinas dos associados em Caxias, Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha e arredores, e alugava outras, e construiu diversos outros postos de vinificação. Cerca de dois terços dos integrantes da Sociedade eram caxienses. No decorrer da década de 1930 sua produção se diversificou, incluindo champanhas, vermutes, sucos de uva, vinhos espumantes, filtrados doces, graspa e bagaceira, e foram iniciados experimentos no vinhedo Granja União para adaptar novas castas europeias ao clima e aos terrenos regionais, com vistas à produção de vinhos finos. Contudo, o esmagador predomínio da Sociedade no mercado levantou protestos dos pequenos produtores e das cooperativas, que se viam prejudicados. Assim, em 1935, quando a Sociedade já dominava o mercado nacional exportando mais de 10 milhões de litros, foi criado, com a participação da Sociedade, o Instituto Rio-Grandense do Vinho, a fim de solucionar o problema da concorrência e qualificar o produto, mas seus objetivos só foram alcançados parcialmente, as exigências técnicas impostas, consideradas rigorosas demais, provocaram o fechamento de muitas pequenas cantinas rurais, e o instituto foi extinto em 1950.
Até a década de 1950, o principal produto da Sociedade foi o vinho Castelo. Neste período continuava sendo a maior organização nacional no setor vitivinícola, produzindo 32 milhões de litros e exportando 13 milhões. Cada uma das suas unidades dispunha de uma tanoaria para confecção de barris, uma fábrica de garrafas foi instalada em São Sebastião do Caí e uma fábrica de insumos químicos em Caxias do Sul. Foram fundadas filiais em Rio Grande, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador, mas sobretudo foram importantes as filiais de São Paulo e Rio de Janeiro, que constituíam os principais mercados de exportação. Em 1951 foi adquirido um navio para o transporte do vinho, completando o processo de total controle da sua rede distribuidora. Nesta ocasião a razão social foi alterada para Indústria, Comércio e Navegação — Sociedade Vinícola Rio-Grandense Ltda. Com o naufrágio do navio em 1957, foi feita uma parceria com cooperativas de Forqueta e Garibaldi para criarem uma empresa de navegação, a Navinsul, que comprou um navio-tanque na França.
Na década de 1960, a Sociedade tinha mais de 60 cantinas sob sua direção. Em 1964 abriu seu capital, tornou-se uma sociedade anônima e sua razão social foi mais uma vez alterada, adotando a forma Companhia Vinícola Rio-Grandense S/A., que perdurou até sua extinção. A partir de 1969 foi incrementada a produção de vinhos varietais, mas a sua comercialização era terceirizada. Segundo Anete Jalfim, no período 1929-69 a Companhia foi "a empresa mais dinâmica e inovadora no conjunto das agroindústrias vinícolas do Rio Grande do Sul". Desta época em diante iniciou uma associação com a empresa Martini & Rossi, para a qual a Companhia se responsabilizava por todas as etapas da produção até o engarrafamento, cabendo à Martini rotular e vender sob a marca Chateau Duvalier, que se tornou famosa no Brasil. A Companhia manteve sua linha própria Granja União, que já tinha tradição e um bom mercado no sul do país, especialmente o Granja União Grand Rouge, o Granja União Champanha e o Granja União Moscato Seco, e também permaneciam favoritos no sul o Castelo, o Quinta do Monte, o Parreira, o Campeiro e o Vencedor, vinhos de mesa para consumo mais popular. No fim dos anos 1960 foi contratado o agrônomo Onofre Pimentel, especializado na França, que foi um valioso colaborador na área de prospecção de terrenos adequados para vinhedos finos e combate às pragas da uva, além de coordenar a importação de 150 variedades europeias.
O contrato com a Martini propiciou a continuidade da liderança nacional no setor do vinho, com 12% da produção total, e dominando cerca de 70% do mercado estadual. Se esta parceria por um lado facilitou o escoamento do produto e aumentou sua rentabilidade, teve o aspecto negativo de no médio prazo minar sua capacidade competitiva autônoma no mercado de vinhos finos, do qual a empresa passou a se retirar progressivamente. Em 1979 a Martini quebrou unilateralmente o contrato e deu continuidade à linha Chateau Duvalier, tornando-se um competidor poderoso. Outras empresas importantes também já operavam no setor com grande sucesso, e a concorrência se tornava um obstáculo formidável, com o resultado de tomar-lhe a maior parte do terreno conquistado, chegando a 1989 com apenas 3% do total da produção estadual. Para contornar as dificuldades, a direção da Companhia procurou diversificar seus interesses, investindo principalmente no ramo imobiliário e vendendo boa parte do seu patrimônio. Foi tentada uma revitalização das linhas Granja União e Quinta do Monte, mas com pouco sucesso, numa conjuntura nacional de crise econômica. Em 1990 foram fechadas as instalações no Nordeste, e em meados da década foi feito um grande enxugamento na máquina administrativa e operacional, ao mesmo tempo investindo em publicidade, mas também com resultados insuficientes. Em 1996 foram fechadas as filiais de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Rio Grande, a matriz foi transferida para Bento Gonçalves, e a parte de engarrafamento foi terceirizada. Nenhuma dessas soluções emergenciais foi capaz de evitar os prejuízos, que levaram ao encerramento das atividades em 1997. De qualquer maneira, a Companhia marcou época na história do vinho brasileiro, impondo novos padrões de qualidade, inaugurando o cultivo de diversas variedades finas, conquistando um expressivo público que não estava acostumado ao consumo de vinho e exercendo uma influência determinante sobre o mercado.
sábado, 30 de dezembro de 2023
Vaso Monumental, 2023, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Vaso Monumental, 2023, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog 1: Efetuaram a pintura dos vasos da praça XV de Novembro, provavelmente em um "tapa" que deram no local para deixar mais bonito por causa do Natal. É uma boa notícia, parecem renovados. Mas igual aconteceu na praça Sete de Setembro, apenas jogaram tinta, não reformando ou corrigindo os problemas de alvenaria.
Nota do blog 2: Imagem de 2023.
Totem "Eu Amo Ribeirão", 2023, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Totem "Eu Amo Ribeirão", 2023, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Imagem de 2023.
Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua e do Bairro Campos Elíseos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua e do Bairro Campos Elíseos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Residência Antiga, Rua Minas, Campos Elíseos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Residência Antiga, Rua Minas, Campos Elíseos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog 1: Imagem de uma residência antiga dos Campos Elíseos. Embora não esteja nos seus melhores dias, ainda é muito bonita e com o pintor certo ficaria ainda mais bela. Resta torcer para que isso aconteça no futuro e a casa sobreviva por muitos e muitos anos, embelezando o bairro.
Nota do blog 2: Imagem de 2023.
Assinar:
Postagens (Atom)