Comercial Futebol Clube, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Artigo
Comercial Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol, com sede na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. É conhecido como Leão do Norte por causa de uma famosa excursão ao norte e nordeste brasileiro, em maio e junho de 1920, onde permaneceu invicto.
Manda seus jogos no Estádio Doutor Francisco de Palma Travassos, que tem capacidade para 34.800 pessoas.
Tem como maior rival o Botafogo-SP, também da cidade de Ribeirão Preto, com o qual disputa o clássico Come-Fogo, um dos mais tradicionais do interior do estado.
Tem como maior rival o Botafogo-SP, também da cidade de Ribeirão Preto, com o qual disputa o clássico Come-Fogo, um dos mais tradicionais do interior do estado.
Centenário e tradicional no futebol paulista, já conquistou importantes feitos, como a quarta colocação no Campeonato Paulista de 1966, rendendo-lhe o título do interior na época, além de participações na elite nacional.
É conhecido também por goleadas contra os grandes da capital, como um 5–4 contra o São Paulo no Estádio do Morumbi, em 1986, sendo o único clube na história a marcar cinco gols no São Paulo em seu estádio, além de um 4–0 contra o Corinthians, em 1986, no Estádio Palma Travassos.
O Comercial teve a honra de receber, na inauguração do Estádio Palma Travassos, o Santos, pelo Campeonato Paulista de 1964. O primeiro gol da chamada Joia de Cimento foi marcado pelo atacante comercialino Paulo Bim; já o segundo gol foi marcado pelo maior jogador da história, Pelé, sendo que a partida terminou 3–2 para o time do litoral. Outro fato marcante relacionado ao estádio do Bafo, é que outro lendário jogador, Garrincha, marcou seu último gol na carreira no estádio comercialino, fato acontecido no empate do Olaria em 2–2 com o Comercial, dia 23/03/1972, sendo o único gol de Mané pelo Olaria.
O Comercial é o clube mais antigo em atividade na cidade de Ribeirão Preto. Foi fundado em 10 de outubro de 1911, por comerciantes da cidade, sob o nome de Commercial Football Club.
Entre 1911 e 1936 se tornou um dos principais clubes do interior do Brasil. Em 1920, ganhou o apelido de Leão do Norte graças a uma excursão bem sucedida ao nordeste brasileiro - na época as regiões Norte e Nordeste eram chamadas apenas de "Norte".
Em seu campo, na época, o Estádio da rua Tibiriçá - o primeiro do interior a ter grama natural - enfrentou e empatou com a seleção argentina em 1922, quando está veio ao Brasil participar do Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), e passou por Ribeirão para se preparar.
O Comercial teve a honra de receber, na inauguração do Estádio Palma Travassos, o Santos, pelo Campeonato Paulista de 1964. O primeiro gol da chamada Joia de Cimento foi marcado pelo atacante comercialino Paulo Bim; já o segundo gol foi marcado pelo maior jogador da história, Pelé, sendo que a partida terminou 3–2 para o time do litoral. Outro fato marcante relacionado ao estádio do Bafo, é que outro lendário jogador, Garrincha, marcou seu último gol na carreira no estádio comercialino, fato acontecido no empate do Olaria em 2–2 com o Comercial, dia 23/03/1972, sendo o único gol de Mané pelo Olaria.
O Comercial é o clube mais antigo em atividade na cidade de Ribeirão Preto. Foi fundado em 10 de outubro de 1911, por comerciantes da cidade, sob o nome de Commercial Football Club.
Entre 1911 e 1936 se tornou um dos principais clubes do interior do Brasil. Em 1920, ganhou o apelido de Leão do Norte graças a uma excursão bem sucedida ao nordeste brasileiro - na época as regiões Norte e Nordeste eram chamadas apenas de "Norte".
Em seu campo, na época, o Estádio da rua Tibiriçá - o primeiro do interior a ter grama natural - enfrentou e empatou com a seleção argentina em 1922, quando está veio ao Brasil participar do Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), e passou por Ribeirão para se preparar.
Ainda fez jogos memoráveis contra grandes times do país, além de ceder o estádio para outros jogos importantes.
O, até então, Commercial, ganhou diversos títulos, foi vice-campeão Paulista do Interior e chegou a contratar jogadores uruguaios para o elenco. Mas foi pego pela Grande Depressão, e em 1936, suspendeu suas atividades, unindo-se a Sociedade Recreativa de Esportes de Ribeirão Preto.
No início da década de 1950, um grupo de torcedores e apaixonados pelo Leão decidiram reorganizar o clube. Em 3 de abril de 1953, começou oficialmente a mobilização pelo retorno do Commercial, quando anúncios públicos convocavam os torcedores para causa. Após várias reuniões, em 8 de abril de 1954 foi eleita a nova diretoria do Commercial, que viabilizaria o retorno do clube, presidida por Oscar de Moura Lacerda. O nome do clube foi atualizado, passando de Commercial Football Club para a denominação atual, Comercial Futebol Cluve. Houve ainda a fusão com o Paineiras Futebol Clube, para que o Comercial garantisse sua vaga e inscrição na Federação Paulista de Futebol (que não existia quando o Comercial foi paralisado).
De lá para cá o Comercial se firmou como um dos maiores clubes do interior paulista. Ainda em 1954, ano de sua reestreia, foi vice-campeão da segunda divisão paulista e por pouco não chegou a elite estadual. Após alguns anos de luta, finalmente chegou a elite paulista em 1959, após ser campeão Paulista da 2ª Divisão em 1958.
Na década de 1960, montou uma das maiores e mais temidas equipes do futebol estadual, chegando ao vice-campeonato da Taça São Paulo em 1962 e ao título de campeão Paulista do Interior em 1966. Também, passou do pequeno Estádio Antônio da Costa Coelho, que usava desde sua reestreia, para o imponente Palma Travassos.
Na década de 1970 participou de dois Brasileirões na elite nacional, em 1978 e 1979. Mas não conseguiu repetir os feitos da década de 1960. Na década de 1980 e 1990 o clube enfrentou suas maiores crises. Chegou a conquistar o acesso à elite paulista em 1993, mas perdeu a vaga com a mudança de regulamento do Paulistão em 1994. Nas décadas de 2000 e 2010 passou por inúmeros acessos e rebaixamentos, sem perder, porém, a paixão, apoio e amor do torcedor comercialino.
O, até então, Commercial, ganhou diversos títulos, foi vice-campeão Paulista do Interior e chegou a contratar jogadores uruguaios para o elenco. Mas foi pego pela Grande Depressão, e em 1936, suspendeu suas atividades, unindo-se a Sociedade Recreativa de Esportes de Ribeirão Preto.
No início da década de 1950, um grupo de torcedores e apaixonados pelo Leão decidiram reorganizar o clube. Em 3 de abril de 1953, começou oficialmente a mobilização pelo retorno do Commercial, quando anúncios públicos convocavam os torcedores para causa. Após várias reuniões, em 8 de abril de 1954 foi eleita a nova diretoria do Commercial, que viabilizaria o retorno do clube, presidida por Oscar de Moura Lacerda. O nome do clube foi atualizado, passando de Commercial Football Club para a denominação atual, Comercial Futebol Cluve. Houve ainda a fusão com o Paineiras Futebol Clube, para que o Comercial garantisse sua vaga e inscrição na Federação Paulista de Futebol (que não existia quando o Comercial foi paralisado).
De lá para cá o Comercial se firmou como um dos maiores clubes do interior paulista. Ainda em 1954, ano de sua reestreia, foi vice-campeão da segunda divisão paulista e por pouco não chegou a elite estadual. Após alguns anos de luta, finalmente chegou a elite paulista em 1959, após ser campeão Paulista da 2ª Divisão em 1958.
Na década de 1960, montou uma das maiores e mais temidas equipes do futebol estadual, chegando ao vice-campeonato da Taça São Paulo em 1962 e ao título de campeão Paulista do Interior em 1966. Também, passou do pequeno Estádio Antônio da Costa Coelho, que usava desde sua reestreia, para o imponente Palma Travassos.
Na década de 1970 participou de dois Brasileirões na elite nacional, em 1978 e 1979. Mas não conseguiu repetir os feitos da década de 1960. Na década de 1980 e 1990 o clube enfrentou suas maiores crises. Chegou a conquistar o acesso à elite paulista em 1993, mas perdeu a vaga com a mudança de regulamento do Paulistão em 1994. Nas décadas de 2000 e 2010 passou por inúmeros acessos e rebaixamentos, sem perder, porém, a paixão, apoio e amor do torcedor comercialino.
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