Partenon, Atenas, Grécia
Atenas - Grécia
Fotografia
O Partenon ou Partenão (em grego antigo: Παρθενών, transl Parthenōn; em grego moderno Παρθενώνας,
transl. Parthenónas) foi
um templo dedicado à deusa grega Atena,
construído no século V a.C. na Acrópole de Atenas, na Grécia Antiga, por iniciativa de Péricles, governante da cidade, projetado
pelos arquitetos Calícrates e Ictinos e decorado em sua maior parte
pela oficina do escultor Fídias, que também executou a estátua criselefantina (feita de marfim e ouro)
da deusa patrona da cidade, Atena Partenos, presente no interior do templo
naquela época.
O Partenon é o
mais conhecido dos edifícios remanescentes
da Grécia Antiga e foi
ornado com o melhor da arquitetura grega.
Suas esculturas decorativas são consideradas
um dos pontos altos da arte grega. O
Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da democracia, e é visto como
um dos maiores monumentos culturais da história da humanidade. O nome Partenon deriva da estátua de Atena Partenos.
O Partenon e
outros edifícios da Acrópole são um dos
mais visitados sítios arqueológicos da Grécia. O Ministério da
Cultura e Turismo grego atualmente leva adiante um programa de restauração e
reconstrução para assegurar a estabilidade da estrutura.
O nome Partenon se originou da
palavra grega "παρθενών"
(parthenon), que significa
"quarto de mulher solteira" numa casa e no caso do Partenon parecia
referir-se, inicialmente, a somente a uma das salas em particular no templo; discute-se
qual sala era e como a sala adquiriu tal denominação. A obra de
Liddell-Scott-Jones, Greek-English
Lexicon afirma que esta sala era a cela ocidental do templo.
Jamauri D. Green assegura que o partenon era a sala na qual o peplo presenteado
à deusa Atena no Festival
Panatenaico era tecido pelas arrephoroi, grupo de quatro moças escolhidas para servir Atena a
cada ano.
Christopher
Pelling afirma que a Atena Partenos um culto dedicado a Atena, porém discreto,
intimamente conectado, mas não idêntico, ao de Atena Polias ("Atena da cidade"). De acordo
com esta teoria, o nome Partenon significa
"o templo da deusa virgem" e refere-se ao culto de Atena Partenos que
era associado ao templo. O epíteto parthénos (παρθένος)
não tem origem clara podendo significar "donzela, menina", mas
também "virgem, mulher solteira" e era especialmente usado em
relação a Artemis, a deusa dos animais selvagens, da
caça e vegetação, e para Atena, a deusa da estratégia e da tática, artesanato e
artes, e da razão prática. É também sugerido que o nome do templo alude às
donzelas (parthenoi), cujo
sacríficio garantia a segurança da cidade de Atenas.
A primeira
citação na qual Parthenon refere-se,
sem nenhuma dúvida, ao edifício inteiro, é encontrada no orador Demóstenes, no século IV a.C.. Nas prestações
de contas do templo, no século V a.C., a estrutura é simplesmente
chamada ho naos ("o
templo"). Diz-se que os arquitetos Mnésicles e Calícrates chamaram o
templo de Hekatompodos ("cem
metros de cada lado") em seu tratado perdido sobre arquitetura ateniense e,
no século IV e mais tarde, o edifício era chamado de Hekatompedosou o Hekatompedon tanto quanto Parthenon; no século I, o
escritor romano Plutarco referiu-se ao
templo como o Hekatompedon
Parthenon. Devido ao fato do templo ter sido dedicado à deusa grega
Atena, às vezes foi chamado de "Templo de Minerva", o nome romano
para Atena, particularmente chamado assim durante o século XIX.
O Partenon foi
construído para substituir o antigo templo destruído por uma invasão
dos persas em 480 a.C. A iniciativa
de sua construção foi de Péricles, estratego (líder político) ateniense do século V a.C., e a
sua construção foi supervisionada por Fídias, encarregado também das esculturas
decorativas. Os arquitetos foram Ictinos e Calícrates e a construção começou
em 447 a.C. e estava substancialmente pronta em 438 a.C., mas a
decoração continuou até 433 a.C.. Algumas das prestações de conta
sobreviveram até nós e mostram que a maior despesa foi transportar a pedra
do Monte Pentélico, a cerca de
16 quilômetros de Atenas. Os fundos, cerca de 2,000 talentos, uma fortuna
colossal para a época, eram também da Liga de Delos, cujos tesouros foram
transferidos do pan-helênico Santuário de Delos para
a acrópole em 454 a.C..
Embora o
próximo Templo de Hefesto seja o mais completo sobrevivente
da ordem dórica, o Partenon é
visto como o mais refinado. Segundo J.J.Norwich,
"...usufruía a reputação de ser o mais perfeito templo dórico jamais
construído. Mesmo na antiguidade, seu refinamento arquitetônico era legendário,
especialmente a sutil correspondência entre a curvatura da estilóbata, o estreitamento da nave e os
entalhes das colunas".
Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as
reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. O
Partenon sobreviveu como local dedicado a Atena por cerca de mil anos.
Certamente estava intacto no século V, quando já era tão velho quanto a
Catedral de Notre Dame é hoje, e mais velho que a Basílica
de São Pedro em Roma. Mas naquele tempo,
Atenas estava reduzida a uma cidade provinciana do Império Romano, ainda que com um glorioso passado.
O Partenon foi
convertido em igreja cristã nos tempos do Império Bizantino, dedicado
ao culto da Virgem Maria (Parthena Maria) ou da Mãe de Deus (Teótoco). Na conversão do templo em igreja,
foram retiradas as colunas internas e algumas paredes da cela. Foi também
criada uma abside no lado leste, o que levou à
remoção de algumas esculturas. Esses deuses depostos eram ou reinterpretados de
acordo com um tema cristão ou destruídos.
Em algum
momento do século V, a grande imagem de Atena foi levada para Constantinopla, onde mais tarde foi destruída,
provavelmente durante o saque da cidade promovido pela Quarta Cruzada em 1204.
Em 1456,
Atenas foi tomada pelo Império Otomano e o
Partenon foi novamente convertido, desta vez em mesquita. Contrariamente à
mitologia subsequente, os otomanos eram geralmente respeitosos com monumentos
antigos nos seus territórios, e não destruíram as antiguidades de Atenas. Não
realizaram nenhum projeto de proteção e ainda usaram o templo, durante a guerra,
como fortificação. Um minarete foi adicionado
e sua base e escadas ainda estão lá, e o edifício não foi danificado.
O Partenon
sofreu seu maior dano em 1687, quando os venezianos, liderados por
Francesco Morosini, atacaram Atenas e os otomanos usaram a edificação
como paiol de pólvora. No dia 26 de setembro,
um canhão veneziano, disparando da colina de Filopapo, acertou
no paiol e o edifício foi parcialmente destruído. A estrutura interna foi
demolida, o telhado caiu e algumas colunas, particularmente do lado sul, foram
decapitadas. As esculturas sofreram pesados danos. Muitos pedaços do piso se soltaram,
e mais tarde tornaram-se souvenirs.
Depois disso o
edifício foi abandonado. Nos anos finais do século XVIII muitos
europeus visitavam Atenas e uma ampla iconografia das pitorescas ruínas foi
acumulada, ajudando a fomentar a simpatia pela causa da independência da Grécia
na França e na Inglaterra. Em 1801, o embaixador britânico em
Constantinopla, Lord Elgin, obteve uma
permissão do sultão para fazer desenhos e
moldes das antiguidades da Acrópole, demolir construções recentes se necessário
para ver as antiguidades, e para remover esculturas de lá. Ele tomou isso como
autorização para coletar todas as esculturas que achasse. Empregou
trabalhadores locais para retirá-las das paredes do edifício, recolheu algumas
do chão e comprou algumas peças pequenas da população. Hoje estas esculturas
estão no Museu Britânico, conhecidas
como os Mármores de Elgin. Outras
esculturas estão no Louvre em Paris ou em Copenhaga. Muitas das que restaram em Atenas
estão no Museu da Acrópole,
construído sob o solo alguns metros a sudoeste do edifício. Uns poucos ainda
resistem no Partenon.
Quando a
Grécia conseguiu sua independência em
1832, a seção visível do minarete otomano e
todas as construções medievais foram removidas da Acrópole. O governo grego faz
campanha pela devolução das esculturas, mas o Museu Britânico nem sequer
considera essa possibilidade, embora sucessivos governantes britânicos tenham
tentado mudar a legislação que impede a devolução, sem sucesso até ao momento.
Em 1975, o
governo grego começou uma série de esforços para restaurar o Partenon e outras
estruturas da acrópole. O projeto mais tarde atraiu recursos e apoio técnico
da União Europeia. Uma comissão
de arqueólogos documentou exaustivamente todo artefato restante no local e
arquitetos com modelos tridimensionais assistidos por computador localizam sua
posição original. Em alguns casos a reconstrução foi considerada incorreta.
Esculturas importantes e frágeis são transferidas para o museu. Uma grua,
projetada para se esconder quando fora de uso, foi instalada para mover blocos
de mármore. Reconstruções incorretas foram desfeitas e um cuidadoso processo de
restauração começou.
O Partenon não
será devolvido a um estado pré explosão de 1687,
mas os danos serão mitigados o máximo possível, e mármore novo do local
original está sendo usado para preencher vazios e fazer reparos necessários na
estrutura. Ultimamente, as maiores peças já foram repostas na estrutura,
suportadas, se necessário por materiais modernos.
Desde os anos 1960, os grandes inimigos do Partenon tem
sido ambientais. Atenas cresceu muito depois da Segunda Guerra
Mundial e tem problemas com trafego de veículos e poluição do
ar. Corrosão do mármore pela chuva ácida causada pela poluição já causaram
danos irreparáveis a algumas esculturas remanescentes e ao próprio templo. Nos
últimos anos, o governo grego e o da cidade de Atenas fizeram algum progresso,
mas o futuro ainda é incerto. Hoje atrai milhões de turistas todo ano, que
caminham pelo pátio no lado oeste através do Propileus restaurado, pelo caminho Panatenaico acima até o
Partenon, que está cercado por uma cerca baixa, para prevenir danos.
Cronologia
447-432 a.C. —
Construção do Partenon no governo de Péricles e decoração
com esculturas de Fídias
343-361 —
Recuperação do templo, provavelmente sob ordens do imperador romano Juliano
Apóstata
século V — A
grande estátua de Atena é
levada para Constantinopla e, mais tarde, destruída
século VI —
Conversão em igreja
Ortodoxa Grega. Monges retiram colunas internas, destroem
esculturas consideradas pagãs e criam uma capela na fachada leste
1204 — Os cruzados invadem
Atenas e rebatizam o Partenon como "Notre-Dame de Atenas", tornando-o
um templo católico
1456 — Atenas é
tomada pelo Império
Otomano e o templo transforma-se em mesquita islâmica.
Um minarete é colocado em
sua base
1687 — Os venezianos atacam
Atenas. O Partenon é usado pelos turcos como depósito de pólvora e, em 26 de
setembro, é atingido por uma bala de canhão que demole sua
estrutura interna
1801 — O
embaixador britânico em Constantinopla, Lord Elgin, obtém permissão
para fazer estudos na Acrópole e
leva esculturas do templo para a Inglaterra
1832 —
Independência da Grécia —
desde então os gregos trabalham na conservação do templo
1835 — Início das
escavações arqueológicas e do trabalho de recuperação das ruínas do Partenon
2004 — Finalizados
os trabalhos de restauro dos pronau (salão
leste: onde ficava a principal estátua, de Atena, em ouro e marfim, feita por Fídias) e opistonau (salão
oeste: espaço reservado à guarda do tesouro da Liga de Delos), além da
limpeza e conservação do friso da fachada oeste
Características
Função
Embora o Partenon
seja arquitetonicamente um templo e normalmente é chamado assim, não o é
realmente no sentido convencional da palavra. Um pequeno santuário foi escavado
no interior do edifício, no local de um santuário mais antigo provavelmente
dedicado a Atena, como uma maneira de chegar mais perto da deusa, mas o
Parthenon não acolheu o culto de Atena Polias, padroeira de Atenas: o ídolo, que foi banhado no
mar e para o qual foi oferecido o peplos (espécie de túnica feminina usada na Grécia
Antiga), foi um xoanon (espécie
de escultura de madeira usada na Grécia Antiga) de oliveira, localizado em um
altar mais velho no lado norte da Acrópole.
A estátua colossal
de Atena feita por Fídias não
estava ligada a nenhum culto e não é conhecida por ter inspirado qualquer
fervor religioso. Não parecia ter qualquer nome de sacerdotisa, altar ou
culto. De acordo com Tucídides, Péricles certa vez se
referiu à estátua como uma reserva de ouro, salientando que "continha
quarenta talentos de ouro puro e era tudo removível". O estadista
ateniense indica assim que o metal, obtido a partir de cunhagem contemporânea, poderia
ser utilizado novamente sem qualquer impiedade. O Partenon deve, então,
ser visto como um grande cenário para a estátua votiva de Fídias em vez de um
local de culto. Diz-se em muitos escritos dos gregos que havia muitos
tesouros guardados no interior do templo, como espadas persas e pequenas
estátuas figurativas feitas de metais preciosos.
A arqueóloga Joan Breton Connelly recentemente
defendeu a coerência do programa escultural do Partenon em apresentar uma
sucessão de narrativas genealógicas que rastreiam a identidade ateniense
através das eras: desde o nascimento de Atena, por meio de batalhas cósmicas e
épicas, até o grande evento final da Idade de Bronze ateniense, a guerra
de Erecteu e Eumolpo. Ela indica
uma função pedagógica para a decoração esculpida do Partenon, que estabelece e
perpetua o mito de fundação, a memória, os valores e a identidade ateniense. Enquanto
alguns clássicos, incluindo Mary Beard, Peter Green, e Garry Wills tem
duvidado ou rejeitado a tese de Connelly, um número crescente de historiadores,
arqueólogos e estudiosos clássicos apoia seu trabalho.
Arquitetura
O templo foi
construído na ordem dórica, considerado o
representante máximo desse estilo. O Partenon é um templo dórico períptero e octostilico com alguns
elementos da ordem jônica. Ergue-se sobre
uma plataforma ou estilóbata de três
degraus. Como outros templos gregos, possui frontão e lintel sustentados por colunas (períptero) suportando um entablamento. Oito colunas na fachada da
frente e oito na fachada dos fundos, e dezessete em cada lado. Há uma fileira
dupla de colunas em cada extremidade. A colunata rodeia uma estrutura interna
de alvenaria, a cela, que está dividida em
dois compartimentos. Em cada extremidade do edifício a empena termina com
um frontão triangular originalmente
preenchido com esculturas. As colunas são da ordem dórica, com capitéis simples, eixos estriados e sem bases.
Acima da arquitrave do
entablamento está um friso de painéis esculpidos,
as (métopes), separadas por triglifos,
típicos da ordem dórica. Em torno da cela e através das vergas das colunas
internas corre um friso contínuo esculpido em baixo relevo. Este elemento da
arquitetura é jônico em grande estilo, ao invés de dórico.
Medidas pelo
topo dos degraus, as medidas da base do Partenon são 69.5 x 30.9 metros. A
"cela" tem 29,8 x 19,2 metros, com duas fileiras de colunas
internamente, para suportar o telhado. No exterior, as colunas dóricas tem 1,8 x
10,4 metros. As colunas do canto são ligeiramente maiores no diâmetro. Se
prolongássemos a direção das colunas, veríamos que elas se encontrariam num
ponto congruente a cerca de mil e seiscentos metros de altura da base, não
sendo aprumadas como parecem. Especula-se que as dimensões do edifício
expressem a razão dourada, proposta
por Pitágoras no século
anterior. Está cercado por uma colunata (peristilo) em octoestilo dórico, com oito
colunas frontais em vez de seis como era costume na época, e dezessete de cada
lado perfazendo um total de 46 colunas, se diminuirmos as comuns entre as fachadas
e as laterais.
A riqueza da
decoração do templo é única para um clássico templo grego, mas está de acordo
com a sua utilização como tesouraria, no opisthodomus (salão oeste na parte de trás da cela) espaço
reservado à guarda do tesouro da Liga de Delos.
Decoração escultural
A estátua de Atena Partenos
O Partenon, um templo dórico com elementos arquitetônicos jônicos, abrigou a colossal estátua de Atena Pártenos do
escultor Fídias, consagrada entre 439 e 438 a.C. As
descrições falam de uma estátua criselefantina (ouro e marfim) de
doze metros de altura, composta por uma estrutura interna de madeira revestida
por placas de ouro e marfim, material um tanto frágil. Não sobreviveu até nossa
época.
Métopes
As métopes dóricas na colunata exterior e o friso jônico na parede exterior superior da cela foram completados em 438
a.C. As noventa e duas métopes foram executadas em baixo-relevo, prática até então usada somente em metais preciosos
(templos usavam manter estátuas votivas dos deuses) e seu desenho é atribuído
ao escultor Cálamis. As do lado leste descrevem a Gigantomaquia (a luta entre os deuses do Olimpo contra os Gigantes ou Titãs) e as do lado oeste a Amazonomaquia (a mítica batalha
dos atenienses contra as amazonas). As métopes do lado sul mostram a Centauromaquia
Tessaliana (a batalha entre os lápios, ajudados por Teseu contra os centauros, meio homens, meio cavalos) — com exceção de uma
parte perdida. No lado norte, a decoração está muito danificada, mas parecem se
referir ao saque de Troia.
Frisos e frontões
Estilisticamente,
as métopes apresentam traços do estilo Severo na
anatomia da cabeça das figuras, na limitação do movimento corporal e na
presença de veias acentuadas nas figuras dos centauros. Várias
permanecem no Partenon, mas com exceção das do lado norte, estão muito
danificadas. Algumas estão no museu da Acrópole, grande parte no Museu
Britânico e outras no Museu do Louvre. O mais
característico na arquitetura e decoração do templo é a existência de um friso
jônico ao longo das paredes exteriores da cela.
Esculpida em
baixo-relevo, descreve uma idealizada versão de uma procissão panatenaica do Portão Dipilônico em Carameico
até a Acrópole. Nesta procissão, realizada a cada quatro anos, atenienses e
convidados participavam oferecendo sacrifícios e novas roupas (peplos,
feitos por jovens nobres atenienses chamadas ergastinas) em honra da deusa Atena. O friso foi feito
no próprio local e está datado de 438 a.C.
Pausânias,
o viajante do século II, que visitou a Acrópole e viu o Partenon,
descreveu os frontões. O frontão do lado leste representa o nascimento de Atena
saída da cabeça de Zeus,
enquanto o do oeste apresenta a disputa entre ela e Poseidon pela cidade
de Atenas. Esses trabalhos datam de 438-432 a.C.
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