Concha Acústica, Parque Moscoso, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal
No parque existe a Concha Acústica, um palco onde acontecem
inúmeros espetáculos, tombada como patrimônio cultural pelo Conselho Estadual
de Cultura. Em maio de 2012, foi celebrado os 100 anos e para tal comemoração à
prefeitura de Vitória iniciou obras de restauração da Concha Acústica, revisão
das instalações elétricas, recuperação dos bancos, dos muros e das calçadas
externas e reforma do lago principal.
Na parte baixa da ilha de Vitória havia uma área conhecida como Campinho (atual Parque Moscoso) formada por terrenos alagados pelas marés da baía de Vitória. O espaço foi doado pela União por meio da Lei Federal nº. 2.356/1910 ao então governador do estado Jerônimo Monteiro (1908 -1912) para a construção de um parque em homenagem a Henrique Moscoso. A área sofreu vários aterros e depois foi dividida em lotes, o paisagista Paulo Motta Teixeira foi encarregado para a execução do projeto e as obras foram iniciadas em 1910.
Projetado à moda do século XIX, era um grande jardim que ganhava aos poucos traços do estilo eclético e art nouveau. Foram instalados fontes, repuxos, ruínas de templos greco-latinos, lagoas com pequenas ilhas artificiais e pontes.
Na década de 30 a região do Parque Moscoso tornou-se altamente valorizada, instalaram-se na proximidade residências pertencentes à elite capixaba. A área era aberta ao público, dispunha de muita vegetação, lagos, pássaros, uma quadra de tênis e era considerada como o lugar para o encontro da sociedade capixaba.
Em 1952 o espaço sofre uma primeira intervenção. Inicia-se a construção da Concha Acústica e a construção do Jardim de Infância, ambas projetadas pelo arquiteto Francisco Bolonha seguindo a moderna arquitetura dos anos 50, as alamedas foram desviadas e estreitadas para dar lugar para a Capela Ecumênica, brinquedos para as crianças foram implantados e foram construídos muros e grades para que fosse implantado um sistema de cobrança de ingresso restringindo sua utilização, o que acabava contradizendo com a definição e função do Parque Urbano.
Na parte baixa da ilha de Vitória havia uma área conhecida como Campinho (atual Parque Moscoso) formada por terrenos alagados pelas marés da baía de Vitória. O espaço foi doado pela União por meio da Lei Federal nº. 2.356/1910 ao então governador do estado Jerônimo Monteiro (1908 -1912) para a construção de um parque em homenagem a Henrique Moscoso. A área sofreu vários aterros e depois foi dividida em lotes, o paisagista Paulo Motta Teixeira foi encarregado para a execução do projeto e as obras foram iniciadas em 1910.
Projetado à moda do século XIX, era um grande jardim que ganhava aos poucos traços do estilo eclético e art nouveau. Foram instalados fontes, repuxos, ruínas de templos greco-latinos, lagoas com pequenas ilhas artificiais e pontes.
Na década de 30 a região do Parque Moscoso tornou-se altamente valorizada, instalaram-se na proximidade residências pertencentes à elite capixaba. A área era aberta ao público, dispunha de muita vegetação, lagos, pássaros, uma quadra de tênis e era considerada como o lugar para o encontro da sociedade capixaba.
Em 1952 o espaço sofre uma primeira intervenção. Inicia-se a construção da Concha Acústica e a construção do Jardim de Infância, ambas projetadas pelo arquiteto Francisco Bolonha seguindo a moderna arquitetura dos anos 50, as alamedas foram desviadas e estreitadas para dar lugar para a Capela Ecumênica, brinquedos para as crianças foram implantados e foram construídos muros e grades para que fosse implantado um sistema de cobrança de ingresso restringindo sua utilização, o que acabava contradizendo com a definição e função do Parque Urbano.
Em 2001 o parque passou por um novo processo de revitalização para recuperar as
características originais. O muro foi substituído por grades, os traçados dos
caminhos e as fontes voltaram aos locais originais e pequenos detalhes foram
recuperando características originais, tornando-o parecido ao que era no
passado.
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