Chevrolet Opala Las Vegas 1972, Brasil
Fotografia
Opala Las
Vegas. Este nome, que acabou virando apelido do meio teto de vinil dos Opala,
na verdade descreve um exemplar único, que foi construído especialmente para o
Salão do Automóvel de 1972.
O estande da
GM neste Salão foi marcado por dois Opalas-conceito: o esportivo “Águia”
(apelido, pois não havia nome oficial) e o luxuoso Las Vegas, um estudo da
marca baseado no Gran Luxo.
Construído
entre setembro e outubro de 1972 e jamais produzido em série – suspeita-se que
a ideia era somente testar a aceitação de cada item diferenciado –, o Las Vegas
deixou como legado aos Opala que vieram depois o espelho retrovisor cônico, os
bancos dianteiros mais altos de encosto inteiriço e o meio teto de vinil, este
último introduzido no Comodoro três anos depois e que acabou recebendo o
apelido popular “teto Las Vegas”, por razões óbvias. Mas o carro do Salão de
1972 tinha muito mais itens únicos de personalização além do meio teto de vinil
branco.
No interior, a
cor da carroceria Verde Menta foi replicada em todo o painel e volante, havia
um console central da Zune, luz de cortesia para os passageiros de trás, bancos
dianteiros individuais da Procar com forração customizada e banco traseiro com
encostos de cabeça. Por fora, o Opala Las Vegas tinha grade e lanternas traseiras
exclusivas, retrovisor cônico no para-lama esquerdo e calotas com design da
Veraneio em aro 14 fabricadas pela Glicério.
Depois do
Salão, o Opala Las Vegas ficou algum tempo exposto na concessionária Simpala
(Porto Alegre, RS), supostamente já sob propriedade de um diretor da GM, que
teria ficado com o veículo ao longo das décadas de 1970 e 1980. Desde 2004 em
posse do colecionador Jefferson Pereira, de Itajaí (SC), o mais raro dos Opala
passou por uma longa restauração após uma jornada em busca de documentações,
imagens e testemunhos para conseguir o máximo de detalhes.












Nenhum comentário:
Postar um comentário