sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

A Chegada dos Restos Mortais de Dom Pedro I no Brasil - Artigo

 












A Chegada dos Restos Mortais de Dom Pedro I no Brasil - Artigo
Artigo


Ao se aproximar a data do 150º aniversário da independência, foram trazidos pelo navio Funchal da Marinha Portuguesa em 22 de abril de 1972, os restos mortais de Dom Pedro I. 
Acompanhado pelo presidente da República de Portugal, a entrega oficial dos despojos foi realizada ao presidente do Brasil no Monumento aos Pracinhas no Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro. Daí o ataúde seguiu para a Quinta da Boa Vista, o Palácio São Cristóvão — a antiga residência oficial do imperador onde ficou exposto para a visitação pública durante 3 dias. Em seguida, passou pelas capitais do país sendo recebido com honras militares e civis e ovacionado efusivamente pela população.
Em 3 de setembro de 1972, os despojos chegaram ao Palácio dos Campos Elíseos em São Paulo onde permaneceram até o dia 6 de setembro. Foram então transportado ao Monumento à Independência por um carro de combate escoltado pelos Dragões da Independência. Na chegada estavam presentes autoridades civis e militares. Entre estas, o presidente Médici e o primeiro-ministro Marcelo Caetano de Portugal. Aviões da Força Aérea Brasileira sobrevoaram o monumento e as milhares de pessoas que assistiam ao histórico acontecimento.
Para não fugir à regra, a falta de organização/planejamento "reinou" na Prefeitura Municipal de São Paulo: o ataúde com o corpo do nosso 1º imperador era maior que o sarcófago de granito da cripta imperial. Em 1975 a urna funerária ainda não havia sido depositada no espaço mencionado — o que gerou justificadas críticas até de autoridades lusitanas. Naquela ocasião Dom Pedro I se "revirou" no caixão e, recentemente, ao esculpirem e instalarem sua estátua sem as botas, repetiu o gesto. Parece não ter havido o devido cuidado e respeito à figura e seu significado histórico. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário