Não existiam códigos islâmicos para se vestir.
Primeira eleição com voto feminino em 1963 (embora houvessem fraudes).
Jovens em roupas ocidentais na praia.
Construções de caráter laico.
Professoras uniformizadas ao modo ocidental, ainda que em roupas de caráter militar.
Família fazendo piquenique com roupas ocidentais.
Imagens do Irã Antes da Revolução de Islâmica de 1979, Irã, Artigo
Irã
Fotografia - Artigo
Antes da Revolução Islâmica de 1979, o Irã era um dos países
mais ocidentalizados do Oriente Médio, se desenvolvendo economicamente.
Até os anos 1970, o Irã foi um país comandado por uma estrutura
milenar de poder ligado à figura do xá, um cargo monárquico que remete ao
Império Aquemênida, sendo caracterizado pelos poderes plenos do rei. Existe uma
memória indenitária que se afasta do Islã e se aproxima da Pérsia de Ciro,
o Grande. O principal xá persa foi seu último, Reza Pahlavi,
responsável por um movimento de alinhamento com o Ocidente conhecido como
Revolução Branca.
A Pérsia de Pahlevi seguia o legado de modernização econômica e
cultural do rei anterior, Reza Xá, mas agravando algumas posições. Com Pahlavi,
o petróleo foi estatizado, reformas econômicas de dinamização da produção foram
implementadas, a secularização da religião foi incentivada, fomentou-se a
indústria e concedeu-se direito ao voto às mulheres, com o objetivo de transformar
o Irã numa potência mundial.
Entretanto, Pahlavi perdeu credibilidade nos anos 1970,
principalmente entre os religiosos, com a não aproximação do Islã com
o governo pela concentração de renda gerada por suas reformas. Além disso,
também se distanciou dos nacionalistas - o governo foi responsável por uma
aproximação forte com o Ocidente, tornando o padrão de consumo persa
obrigatoriamente mimetizado ao da Europa,
além de um grande alinhamento com os Estados Unidos.
Também existia uma corrupção gigantesca em todos os níveis de governo,
praticada pelo próprio Pahlavi, seus parentes e principais expoentes de seu
governo.
Outro problema era a repressão a opositores pela polícia política de Pahlavi.
Como consequência, o governo do xá foi desestabilizado, com
perdas importantes de aliados da sociedade civil, levando à crise do governo
ocidentalizante do Irã. Em 1979,
uma revolução nacionalista, fundamentalista religiosa e anti-ocidente tomou
curso em Teerã, comandada pelo Aiatolá
Khomeini, dando origem à República Islâmica que conhecemos hoje na Pérsia
Moderna.
É difícil opinar sem conhecer a realidade local, mas, tomando por base o que vemos em fotos, notícias, livros, relatos, etc, acredito que possa ter melhorado no que tange a corrupção e alguns indicadores sociais, mas, em outros segmentos, como tecnologia, pesquisa, liberdade, direitos humanos, fanatismo religioso, etc, piorou demais, tornando-se em certas situações, um país extremamente atrasado.
A sorte do Irã é que está em cima de milhões de barris de petróleo e isso vem mantendo e financiando o país. Mas é um recurso finito. Um dia vai acabar e teremos sérios problemas por lá.
A repressão, que existia nos tempos de Pahlavi, continua acontecendo. Só mudaram os repressores.
Pessoalmente nunca aprovo religião no lugar de ciência. Sempre termina em m...
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