Ponte Giratória, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Stúdio Edson
Fotografia - Cartão Postal
Ponte Giratória era uma antiga ponte do Recife (Pernambuco),
rodo-ferroviária, que tinha a sua estrutura central montada sobre uma coluna
pivotante, e que servia para liberar a navegação no Rio
Capibaribe.
Seu nome deve-se a sua característica, de ser uma ponte com
mecanismo giratório.
A razão de sua construção era justamente deixar passar as
embarcações veleiras e, ao mesmo tempo, permitir a ligação do bairro de São José e o do Recife, na foz do Rio Capibaribe.
Sua construção iniciou-se em 1920 e foi
inaugurada em 5 de dezembro de 1923, funcionando até
a década de 1970,
quando, tendo suas engrenagens danificadas e já não comportando o volume viário
sobre ela, e também não havendo mais movimento de embarcações, foi desmontada e
em seu lugar foi construída uma ponte de concreto, fixa, que recebeu o nome
de Ponte 12 de Setembro.
A Ponte Giratória ligava o bairro do Recife ao de São José. Foi
inaugurada no dia 5 de dezembro de 1923, servindo à cidade do Recife até a
década de 1970.
A Ponte Giratória foi construída na bacia defronte da antiga “Barreta”, embocadura do rios Capibaribe e Beberibe, que era a passagem natural das barcaças e outras embarcações do mesmo porte, na época o único meio de transporte que se destinava aos cais interiores ou fluviais do Recife, como o da Alfândega, José Mariano e o do Colégio, também conhecido como Ramos.
A Ponte Giratória foi construída na bacia defronte da antiga “Barreta”, embocadura do rios Capibaribe e Beberibe, que era a passagem natural das barcaças e outras embarcações do mesmo porte, na época o único meio de transporte que se destinava aos cais interiores ou fluviais do Recife, como o da Alfândega, José Mariano e o do Colégio, também conhecido como Ramos.
A título de curiosidade, o Cais do Colégio ou de Ramos,
urbanizado em 1840, foi posteriormente chamado de Cais 22 de Novembro, em
alusão à data do desembarque neste local da Família Imperial, em sua visita à
Pernambuco em 1859, em frente à atual praça Dezessete. O nome "cais do
colégio [dos jesuítas]" vem da época em que o prédio em frente ao cais,
construído em 1642 para ser a igreja dos calvinistas, foi usado como colégio jesuíta
de 1686 a 1760; hoje em dia, desde 1855, funciona no local a Igreja do divino
Espírito Santo.
Voltado ao tema "ponte giratória", a sua construção foi determinada quando da modernização do porto do Recife, cujas obras ficaram a cargo da Societé de Consttruction du Port de Pernambuco até 1920, ficou estabelecido que, entre outras obras de apoio, seria construída uma ponte rodo-ferroviária de vão central giratório na bacia defronte à "Barreta" a fim de favorecer a passagem das embarcações veleiras e, ao mesmo tempo, para dar passagem ao transporte ferroviário para o porto do Recife. A linha férrea havia sido construída para as obras do porto e se tornou o principal meio de transporte para as cargas. Já as embarcações ainda transportavam açúcar e vinham de regiões não servidas por ferrovias e se utilizavam do cais do Abacaxi, hoje cais de Santa Rita, e dos cais da Alfândega e do Colégio.
Voltado ao tema "ponte giratória", a sua construção foi determinada quando da modernização do porto do Recife, cujas obras ficaram a cargo da Societé de Consttruction du Port de Pernambuco até 1920, ficou estabelecido que, entre outras obras de apoio, seria construída uma ponte rodo-ferroviária de vão central giratório na bacia defronte à "Barreta" a fim de favorecer a passagem das embarcações veleiras e, ao mesmo tempo, para dar passagem ao transporte ferroviário para o porto do Recife. A linha férrea havia sido construída para as obras do porto e se tornou o principal meio de transporte para as cargas. Já as embarcações ainda transportavam açúcar e vinham de regiões não servidas por ferrovias e se utilizavam do cais do Abacaxi, hoje cais de Santa Rita, e dos cais da Alfândega e do Colégio.
A ponte foi inaugurada no dia 5 de dezembro de 1923. Era
formada por três lances: dois fixos e um que girava. Este último deixava, ao
girar, duas passagens para o trânsito marítimo – quando se dizia que a ponte
estava “aberta”. Foi instalada uma sirene, que soava alto antes da ponte girar,
e as suas cabeceiras eram barradas com correntes e avisos de alerta para evitar
qualquer acidente. Entretanto, vários acidentes ocorreram com a queda de
caminhões na maré, pela desobediência aos avisos. Quando, num giro, a ponte
voltava a ser um todo inteiriço, permitia a passagem de trem pela faixa do
meio, que era ferroviária e o tráfego de outros veículos e pedestres pelas
laterais, quando então se dizia que a ponte estava “fechada”.
Com a implantação e a ampliação gradativa do sistema de
transporte rodoviário no Estado o tráfego de embarcações foi diminuindo. Por
outro lado, a ponte que fora construída em ferro, apresentou problemas na
maquinaria e a função primeira da Ponte Giratória – dar passagem a grande
número de barcaças que aportavam no porto do Recife – , aos poucos, caiu em
desuso.
Assim, teve que ser desmontada e em seu lugar foi construída uma outra ponte, ampla e de cimento armado, que foi inaugurada, em 1971, com o nome de Ponte 12 de Setembro, data que lembra o dia solene da inauguração das reformas do porto, em 1918, quando atracou no cais do armazém 9, o paquete São Paulo da Companhia Lloyd Brasileiro.
Com a desativação da ponte Giratória, ficaram desativados tanto o Cais do Colégio, como o de Santa Rita, que foi aterrado, local onde se construiu um grande armazém e onde atualmente fica a Agemar.
Assim, teve que ser desmontada e em seu lugar foi construída uma outra ponte, ampla e de cimento armado, que foi inaugurada, em 1971, com o nome de Ponte 12 de Setembro, data que lembra o dia solene da inauguração das reformas do porto, em 1918, quando atracou no cais do armazém 9, o paquete São Paulo da Companhia Lloyd Brasileiro.
Com a desativação da ponte Giratória, ficaram desativados tanto o Cais do Colégio, como o de Santa Rita, que foi aterrado, local onde se construiu um grande armazém e onde atualmente fica a Agemar.
A ponte liga a Av. Alfredo Lisboa/Cais da Alfândega à Av.
Sul/Cais de Santa Rita. Mesmo tendo sido inaugurada como Ponte 12 de Setembro,
boa parte dos recifenses referia-se a ela como Ponte Giratória. Provavelmente
este foi um dos motivos que levou a Prefeitura da Cidade do Recife a decretar,
através da Lei Nº 16.916, de 19 de novembro de 2003, que sua denominação
passaria a ser Antiga Ponte Giratória em vez de Ponte 12 de Setembro.
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