Audi A3 Sedan, Brasil
Fotografia
Parte do sucesso da Audi no país deve-se ao A3, ideal
para quem gosta de sedãs e não precisa do farto espaço interno oferecido pelas
versões mais caras de rivais japoneses.
O entre-eixos de 2,63 m oferece espaço apenas razoável
para quatro adultos (e mais uma criança, no máximo) e o porta-malas de 425
litros só serve a solteiros ou casais sem filhos.
Produzido em São José dos Pinhais (PR) desde 2016, o A3
Sedan nacional é o mais valorizado.
O mais procurado é o 1.4 TFSI flex (150 cv), sempre
acoplado ao bom câmbio automático sequencial Tiptronic de seis marchas,
conjunto bom o bastante para ir de 0 a 100 km/h em 9,4 s e atingir 215 km/h.
A versão básica Attraction traz faróis bixenônio
autonivelantes com limpadores, sensor de ré, start-stop, computador de bordo,
Bluetooth e freio de estacionamento elétrico.
A Ambiente acresce sensores de farol e de chuva, roda aro
17 e volante multifuncional com borboletas para troca de marcha. Vale
pechinchar no modelo 2016, que traz o mesmo visual do A3 Sedan importado desde
2014.
Reestilizada, a linha 2017 ganhou novos faróis do A4,
volante multifuncional de três raios de couro e itens aguardados como duas
entradas USB e central de 7 polegadas compatível com Android Auto e Apple
CarPlay.
O motor 2.0 TFSI (220 cv) veio em 2016 na Ambition,
notória pelo câmbio S-Tronic de seis marchas e dupla embreagem (DQ250) e
suspensão traseira multilink.
Vai de 0 a 100 km/h em 6,8 s e chega a 250 km/h. E o
consumo ainda é ótimo: 10,5 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada contra 11,7 e
16,4 do 1.4 TFSI flex.
A Ambition traz ar bizona, teto solar, Drive Select
(seleção dos modos de condução), bixenônio com led, piloto automático, couro,
banco do motorista elétrico, ESP, airbags laterais, de cortina e de joelho e
chave presencial.
O pacote Assistance Plus é valorizado por incluir sensor
de estacionamento dianteiro, câmera de ré, monitor de troca de faixa e sistemas
Pre Sense e Park Assist.
Na linha 2019, as versões foram atualizadas: Attraction
virou Prestige, Ambiente agora é Prestige Plus e a Ambition tornou-se
Performance.
Foi um A3 Ambiente que superou facilmente os 60.000 km
com o menor índice de carbonização no motor em toda a história do teste de
Longa Duração. Câmbio, suspensão e freios seguiram o mesmo padrão.
E cuidado com o A3 importado de 2014 a 2016: ele usa o
barulhento câmbio DQ200 de sete marchas e dupla embreagem a seco, afetado por
problemas crônicos.
As versões 1.4 TFSI têm o mérito de vir com a mesma
suspensão multilink da versão Ambition, mas rendem apenas 122 cv com gasolina
(não são flex).



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