Avião Douglas DC-3, Expresso Perdigão, Aeroporto Ângelo Ponzoni, Videira, Santa Catarina, Brasil
Videira - SC
Fotografia
A história da Transbrasil, que nasceu da necessidade da
Sadia de mandar frangos de avião para o resto do Brasil, é conhecida. Mas e a
Perdigão? Também seria isso?
Em 1955, para solucionar o problema do transporte e
distribuir os produtos da empresa, foi constituída a Ponzoni Brandalise –
Comércio, Indústria e Transportes. Dois anos depois de sua constituição, o
Expresso Perdigão, como ficou conhecido, passou a contar com 20 caminhões. Como
as estradas eram precárias e não havia refrigeração nos caminhões, a Perdigão
resolveu transportar seus produtos perecíveis de avião entre Videira e São
Paulo. Foi assim que, em 1957, adquiriu dois aviões Douglas DC3, com capacidade
para transportar três toneladas de carga por viagem. Apesar da rapidez dos
aviões, o Expresso Perdigão continuou a existir e a crescer. Com a modernização
das estradas de rodagem patrocinada pelo governo de Juscelino Kubitschek, e com
o advento das câmaras frigoríficas, o transporte terrestre por caminhões passou
a ser econômica e tecnicamente mais interessante para a Perdigão do que a
manutenção dos velhos aviões, que foram desativados e vendidos. A foto foi
tirada no aeroporto Ângelo Ponzoni, em Videira, no Oeste de Santa Catarina.

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