Vista de Balbeque, Líbano (View of Baalbek) - Frederic Edwin Church
Balbeque - Líbano
Detroit Institute of Arts, Detroit, Estados Unidos
Óleo e lápis sobre placa - 24x50 - 1868
Balbeque ou Baalbeque (em aramaico: Balabakk;
em árabe: بعلبك; transl.: Baʿalbek),
também conhecida pelos romanos como Heliópolis (em latim: Heliopolis), é
uma cidade histórica do Líbano.
Antiga cidade da Fenícia,
no vale do Beca, tornou se colônia romana sob o imperador Augusto (r.
27 a.C.–14 d.C.). A acrópole da cidade conserva importantes vestígios
romanos. As gigantescas ruínas de Balbeque se encontram em meio à planície de
Beca, entre as cordilheiras do Líbano e do Anti-Líbano.
Foi chamada Heliópolis, "cidade do sol", pelos gregos e
romanos.
Sua origem recua até perder-se nas lendas antigas de Baal, que era considerado
" o controlador do destino humano". Durante os primeiros séculos da
era cristã, Balbeque foi muito próspera e famosa. Seus edifícios, como os
conhecemos agora, tiveram sua construção iniciada pelo Imperador romano Antonino Pio (r.
138–161), e continuada por Septímio Severo e outros imperadores
até Caracala (r.
211–217).
Os romanos construíram Balbeque para honrar a Júpiter, a Baal e a Baco, e para impressionar
as nações do Oriente com o poder e a grandeza de Roma. Na condição de centro de
adoração do Sol,
ela tornou-se conhecida como a morada de um oráculo (centro
de adivinhações). A cidade foi visitada pelos principais governantes da época e
por pessoas importantes que vinham de todas as partes.
A base do templo possui pedras entre 900 e 1 400 toneladas
alinhadas, perfeitamente encaixadas e apoiadas entre 5 e 10 metros de altura
sobre outras pedras menores. Seu formato e tamanho das pedras também é
comparado com o Templo de Jerusalém onde, em seu centro, existe o Domo da Rocha
do Islamismo, no exato local onde estaria construído o Santo dos Santos (centro
do templo israelita), sobre uma rocha segundo a qual os deuses visitavam a
terra e ficavam sobre ela, chamada Pedra Sagrada.

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