sábado, 22 de agosto de 2020

Yamaha RD 500, Japão


Yamaha RD 500, Japão
Fotografia



Praticamente todo mundo que se liga em motos já ouviu falar na lendária Yamaha RD 350, apelidada carinhosamente de “Viúva Negra”. Ela reinou no Brasil desde a primeira versão, lançada em 1973, até a última em 1995. O mesmo aconteceu com a sua sucessora noutros países, a Yamaha RD 400, fabricada de 1976 a 1979.
Entretanto, poucos conhecem ou já ouviram falar da irmã mais velha e poderosa da linha RD, a YAMAHA RD 500LC, moto fabricada entre 1984 e 1986 que, devido ao pequeno número de exemplares saídos da linha de montagem, virou febre entre os colecionadores de motocicleta do mundo todo.
Tratava-se de uma moto espetacular, mas que surgiu numa época em que as rígidas leis de controle de emissão de poluentes já se impunham mundialmente, decretando de forma irreversível a morte dos fumacentos motores 2T. Por esse motivo foi comercializada oficialmente apenas em alguns países.
Os únicos mercados que a aceitaram foram o Canadá, Austrália, Áustria, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Japão, Noruega, Suécia e Reino Unido, enquanto o principal mercado mundial de motocicletas, os EUA, não permitiu sua comercialização. Com isso o projeto perdeu força e sua produção foi descontinuada. Poucas unidades chegaram ao Brasil, trazidas por importadores independentes.
Dotada de um forte motor dois tempos (2T) com 4 cilindros em “V” de alta performance, era uma moto de apenas 500 cc e 85 HP, que chegava facilmente aos 240 km/h com sua motorização original de fábrica. Com o motor preparado, quando se obtinha até 110 hp na roda, beirava os 290/300 km/h, proeza difícil para motos com motores 4T de mesma cilindrada até nos dias de hoje. Por conta das leis japonesas, a versão exclusiva para aquele país foi limitada em 64 hp.

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