Caxias do Sul - RS
Fotografia - Cartão Postal
O Monumento
Nacional ao Imigrante é um monumento de Caxias do Sul, no Brasil, localizado na entrada da cidade, na BR-116, km 150.
Sua pedra
fundamental foi lançada em 1950 pelo Presidente da República Eurico Gaspar Dutra. A
construção partiu da iniciativa de uma comissão comunitária, que realizou um
concurso para definir o melhor projeto dedicado a homenagear os imigrantes italianos do estado. O projeto escolhido foi de autoria
do escultor gaúcho Antônio Caringi. A
construção se iniciou em 1951, e a obra foi terminada em 1954, sendo inaugurada
pelo Presidente da República Getúlio Vargas em 28 de fevereiro. A fundição das partes de bronze ficou a cargo da Metalúrgica
Abramo Eberle, com supervisão de Tito Bettini, e os
elementos de alvenaria e pedra são obra de Silvio Toigo e José Zambon.
A destinação
inicial do monumento foi alterada pela Lei 1.801 de 2 de janeiro de 1953, que
determinou que se homenageasse com ele não só os imigrantes italianos, mas
todas as etnias que contribuíram para a povoação e progresso
do Brasil, passando a ser um monumento nacional. Em 13 de
setembro de 1985 o monumento foi doado ao Município pela Comissão
Pró-Monumento, sofrendo diversas obras de restauro entre 1999 e 2002.
O monumento é
constituído por um grande grupo escultórico em bronze representando um casal
de agricultores, com uma criança nos braços da mulher. Às suas
costas ergue-se um obelisco com três imagens alegóricas
em baixo-relevo, ilustrando a posse da terra,
o cultivo da terra, e a aliança entre as forças civis e militares sob a
proteção divina, além da data 1875, da fundação da cidade. De ambos os lados
existe uma escadaria monumental.
Abaixo das
esculturas foi construída uma cripta, cuja porta, também em bronze, traz a imagem de Luiz Antônio Feijó Júnior recebendo
os imigrantes, emoldurada por versos gravados de autoria de Cassiano Ricardo. Sobre a entrada, os dizeres A NAÇÃO
BRASILEIRA AO IMIGRANTE. A cripta, revestida de mármore doado pelo governo da Itália, originalmente era um museu, mas a partir de julho de
2004 foi transformada em espaço cultural, recebendo o nome Espaço Cultural
Antônio Caringi, dando lugar a exposições temáticas temporárias. Atualmente
ali também está instalado o Museu do Imigrante. Em 18 de maio de 2016 o
monumento foi declarado um dos símbolos oficiais de Caxias do Sul. Ele
também nomeia a principal comenda concedida pelo município, a Medalha
Monumento Nacional ao Imigrante.
Localizado às
margens da BR-116, como forma de mostrar que a cidade está aberta para o mundo,
o Monumento Nacional ao Imigrante é uma homenagem à trajetória de superação das
diversas etnias que vieram ao país em busca de uma vida próspera.
A emblemática
escultura emoldurada em bronze, esculpida pelo artista gaúcho Antônio Caringi,
é um tributo às conquistas dos povos que conquistaram uma nova vida na América.
Inspirado no
casal Luigi e Enrica Zanotti, que chegou à região junto com a primeira onda de
imigrantes, o obelisco contém um significado simbólico sobre os valores dos
povos que protagonizaram a história da imigração. Como uma referência que
exalta os esforços dos italianos e demais etnias, a escultura é uma espécie de
representação mítica das virtudes dos povos imigrantes, como o trabalho, a
família e a religiosidade.
Às costas da imagem do casal existem relevos em granito, que ilustram a epopeia imigrante em três atos: a posse da terra, o cultivo e a aliança entre as forças civis e militares na Segunda Guerra Mundial. A inscrição 1875 acima dos relevos remete ao ano de chegada dos primeiros imigrantes à região onde nasceu Caxias do Sul, inicialmente denominada Colônia dos Fundos de Nova Palmira, e depois, Colônia Caxias.
Para diretora do Departamento de Memória e Patrimônio, Liliana Henrichs, o aniversário de 60 anos é um momento de renovação dos valores explícitos no Monumento.
Às costas da imagem do casal existem relevos em granito, que ilustram a epopeia imigrante em três atos: a posse da terra, o cultivo e a aliança entre as forças civis e militares na Segunda Guerra Mundial. A inscrição 1875 acima dos relevos remete ao ano de chegada dos primeiros imigrantes à região onde nasceu Caxias do Sul, inicialmente denominada Colônia dos Fundos de Nova Palmira, e depois, Colônia Caxias.
Para diretora do Departamento de Memória e Patrimônio, Liliana Henrichs, o aniversário de 60 anos é um momento de renovação dos valores explícitos no Monumento.
Em 28 de
fevereiro de 1954 a Rádio Caxias transmitiu a solenidade de inauguração do
monumento, que contou com a presença do então presidente da República, Getúlio
Vargas.
A mobilização
por um monumento histórico em homenagem aos imigrantes iniciou ainda em 1949,
com os preparativos para a retomada da Festa da Uva, que ocorreria no ano
seguinte. O evento não estava sendo realizado havia 13 anos, devido à Segunda
Guerra Mundial. A pedra fundamental foi lançada em 1950 pelo presidente Eurico
Gaspar Dutra, e os anos seguintes, já com Getúlio Vargas de volta ao poder,
foram de muita luta, em busca de verbas para a construção.
Aos 86 anos de
idade, Ivo Compagnoni, irmão do falecido deputado caxiense Luiz Compagnoni,
lembra com detalhes da articulação política junto ao presidente Vargas, e que
resultou na edificação do Monumento.
Uma comissão
comunitária liderada por Compagnoni realizou um concurso para escolher o melhor
projeto de escultura. Assim, o projeto de Antônio Caringi foi o escolhido. A
fundição das partes de bronze ficou a cargo da Metalúrgica Abramo Eberle.
Enquanto a construção estava em andamento, um projeto do presidente Getúlio
Vargas garantiu o restante da verba para a conclusão da obra, e também ampliou
a finalidade inicial do Monumento.
Com o fim da guerra, a intenção de valorizar somente os italianos por meio do obelisco mudou. A Lei Federal 1801, de 18 de janeiro de 1953, alterou o nome da escultura para Monumento Nacional ao Imigrante, em alusão às diversas nações de imigrantes no Brasil.
A diretora do Arquivo Histórico Municipal, Liliana Henrichs, explica que a intensa onda de nacionalismo que imperava no país durante a Segunda Guerra não permitia nem que se falassem dialetos italianos e alemães em Caxias. Segundo ela, o reconhecimento do país ao empreendedorismo dos pioneiros após o final do conflito representou uma reconciliação do Brasil com as demais etnias europeias que imigraram para a região.
Com o fim da guerra, a intenção de valorizar somente os italianos por meio do obelisco mudou. A Lei Federal 1801, de 18 de janeiro de 1953, alterou o nome da escultura para Monumento Nacional ao Imigrante, em alusão às diversas nações de imigrantes no Brasil.
A diretora do Arquivo Histórico Municipal, Liliana Henrichs, explica que a intensa onda de nacionalismo que imperava no país durante a Segunda Guerra não permitia nem que se falassem dialetos italianos e alemães em Caxias. Segundo ela, o reconhecimento do país ao empreendedorismo dos pioneiros após o final do conflito representou uma reconciliação do Brasil com as demais etnias europeias que imigraram para a região.
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