Cartão postal - Humor
Este
desenhista e cartunista começou a sua carreira profissional desenhando no
diário “El Pampero”, mas não foi a prancheta a sua única paixão, já que também
cultivou com entusiasmo o turfe e o boxe.
Em Concordia, na sua província natal de Entre Ríos — pesando apenas 44 quilos —, destacou-se como jóquei, vencendo numerosas corridas, e, mais tarde, já em Buenos Aires, dedicou-se ao boxe e representou o clube River Plate na categoria mosca.
Com o tempo, o desenho iria ocupar um lugar preponderante nas suas atividades e acabaria impondo o seu traço pessoal e virtuoso, até ser requisitado pela maior parte das publicações argentinas da época. Seus trabalhos apareceram — dentre muitas outras revistas — em “Mundo Argentino”, “Antena”, “Pobre Diablo”, “Tío Vivo”, “Media Suela” e “Tía Vicenta”.
Também foi colaborador assíduo das revistas brasileiras “Rir” e “Humor”.
No Brasil, além disso, fez desenhos humorísticos de temática futebolística para a TV Record de São Paulo.
Na exitosa revista “Rico Tipo”, de Guillermo Divito, criou vários personagens que tiveram grande repercussão, como “El Gordo Villanueva”, “El Ñato Desiderio” e “Don Bildigerno”.
Nesta publicação, também deu identidade gráfica a “Juan Mondiola”, que não nasceu como personagem, e sim como o pseudônimo com que o escritor Miguel Ángel Bavio Esquiú assinava os seus relatos picarescos.
Com o tempo, Mondiola adquiriu identidade própria, tornando-se independente do autor, e o desenho de Seguí foi determinante para que isso acontecesse, ao dar-lhe rasgos inconfundíveis de identidade: casaco cinza, chapéu preto e um lenço com um monograma.
Esta criação chegou a ter uma enorme aceitação, a tal ponto que chegou a ser o mote de uma revista, inspirou um tango e até foi levada ao cinema, em 1950, com o ator Juan José Míguez como Mondiola, direção de Manuel Romero e roteiro de Emilio Villalba Welsh e Alejandro Verbitsky. A capacidade de Seguí para captar a essência de um personagem foi descrita certeiramente na revista “Dibujantes” por Franco Panzera: “É um dos poucos casos de desenhistas cujos personagens que lhe pediram para criar, para ilustrações de diversos contos, foram tão certamente bem sucedidos, tão de acordo com a idiossincrasia modelada pelo roteirista, que a notoriedade e a rápida fama dos mesmos repartiu-se entre ambos: autor e ilustrador”. Outra das suas habilidades destacadas foi a de desenhar “garotas” muito atraentes, que competiam com as do próprio Divito.
O humorista Dardo Ruíz Díaz, na revista “Humorón”, afirmou a respeito: “Assim como se reconhecem as aves pelo voo, reconhece-se a Seguí pelas garotas”. Colaborou, também, durante muitos anos com a revista “Lúpin”, de Guillermo Guerrero, através do caubói “Johnny Retruenos” e dos pilotos de carros “Tuerkito y Gasolina”.
Em Concordia, na sua província natal de Entre Ríos — pesando apenas 44 quilos —, destacou-se como jóquei, vencendo numerosas corridas, e, mais tarde, já em Buenos Aires, dedicou-se ao boxe e representou o clube River Plate na categoria mosca.
Com o tempo, o desenho iria ocupar um lugar preponderante nas suas atividades e acabaria impondo o seu traço pessoal e virtuoso, até ser requisitado pela maior parte das publicações argentinas da época. Seus trabalhos apareceram — dentre muitas outras revistas — em “Mundo Argentino”, “Antena”, “Pobre Diablo”, “Tío Vivo”, “Media Suela” e “Tía Vicenta”.
Também foi colaborador assíduo das revistas brasileiras “Rir” e “Humor”.
No Brasil, além disso, fez desenhos humorísticos de temática futebolística para a TV Record de São Paulo.
Na exitosa revista “Rico Tipo”, de Guillermo Divito, criou vários personagens que tiveram grande repercussão, como “El Gordo Villanueva”, “El Ñato Desiderio” e “Don Bildigerno”.
Nesta publicação, também deu identidade gráfica a “Juan Mondiola”, que não nasceu como personagem, e sim como o pseudônimo com que o escritor Miguel Ángel Bavio Esquiú assinava os seus relatos picarescos.
Com o tempo, Mondiola adquiriu identidade própria, tornando-se independente do autor, e o desenho de Seguí foi determinante para que isso acontecesse, ao dar-lhe rasgos inconfundíveis de identidade: casaco cinza, chapéu preto e um lenço com um monograma.
Esta criação chegou a ter uma enorme aceitação, a tal ponto que chegou a ser o mote de uma revista, inspirou um tango e até foi levada ao cinema, em 1950, com o ator Juan José Míguez como Mondiola, direção de Manuel Romero e roteiro de Emilio Villalba Welsh e Alejandro Verbitsky. A capacidade de Seguí para captar a essência de um personagem foi descrita certeiramente na revista “Dibujantes” por Franco Panzera: “É um dos poucos casos de desenhistas cujos personagens que lhe pediram para criar, para ilustrações de diversos contos, foram tão certamente bem sucedidos, tão de acordo com a idiossincrasia modelada pelo roteirista, que a notoriedade e a rápida fama dos mesmos repartiu-se entre ambos: autor e ilustrador”. Outra das suas habilidades destacadas foi a de desenhar “garotas” muito atraentes, que competiam com as do próprio Divito.
O humorista Dardo Ruíz Díaz, na revista “Humorón”, afirmou a respeito: “Assim como se reconhecem as aves pelo voo, reconhece-se a Seguí pelas garotas”. Colaborou, também, durante muitos anos com a revista “Lúpin”, de Guillermo Guerrero, através do caubói “Johnny Retruenos” e dos pilotos de carros “Tuerkito y Gasolina”.
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