São Paulo - SP
Museu Paulista, São Paulo, Brasil
OST - 98x222
Texto 1:
Panorama de São Paulo organiza-se a partir de uma litogravura de Jules Martin e representa a ideia de vista da cidade paulista, a partir do ponto de vista panorâmico e através da família em primeiro plano, à esquerda, onde um homem que possui uma luneta está no alto de um morro e avista a cidade, cheia de torres de igrejas.
O plano médio do quadro é composto pela Várzea do Carmo, composta por um vasto gramado de árvores enfileiradas. Além disso, nota-se a presença de água través do Rio Tamanduateí, sobre o qual foram construídas pontes. No primeiro plano da imagem, à direita, há uma locomotiva com inúmeros vagões e em frente a um deles, a figura de um tropeiro, provavelmente sugerida por Taunay, está presente. As dimensões da locomotiva com o homem montado a cavalo trazem ao quadro as tensões que envolvem o rural e urbano.
Os personagens ainda presentes na obram realçam os tipos humanos da sociedade daquela época, como por exemplo, a senhora que está ainda no primeiro plano e que veste um vestido longo e segura uma sombrinha e um homem que segura uma cartola e um fraque. Além disso, as vestimentas das crianças lembram roupas de adultos daqueles anos. A encomenda, por Affonso Taunay, por óleos sobre tela que retratassem a paisagem de São Paulo retratam a tentativa de preservação dessa paisagem, apesar desse local ter sido transformado em um parque público.
O plano médio do quadro é composto pela Várzea do Carmo, composta por um vasto gramado de árvores enfileiradas. Além disso, nota-se a presença de água través do Rio Tamanduateí, sobre o qual foram construídas pontes. No primeiro plano da imagem, à direita, há uma locomotiva com inúmeros vagões e em frente a um deles, a figura de um tropeiro, provavelmente sugerida por Taunay, está presente. As dimensões da locomotiva com o homem montado a cavalo trazem ao quadro as tensões que envolvem o rural e urbano.
Os personagens ainda presentes na obram realçam os tipos humanos da sociedade daquela época, como por exemplo, a senhora que está ainda no primeiro plano e que veste um vestido longo e segura uma sombrinha e um homem que segura uma cartola e um fraque. Além disso, as vestimentas das crianças lembram roupas de adultos daqueles anos. A encomenda, por Affonso Taunay, por óleos sobre tela que retratassem a paisagem de São Paulo retratam a tentativa de preservação dessa paisagem, apesar desse local ter sido transformado em um parque público.
Texto 2:
Panorama de São Paulo, 1870 é uma pintura de Henrique Manzo. A obra é do gênero pintura histórica e foi produzida na década de 1940. Está localizada em Museu Paulista. A obra foi produzida com tinta a óleo.
A obra compõe uma série de pinturas, normalmente encomendadas por Afonso D'Escragnolle Taunay, então diretor do Museu Paulista, para representar de modo positivo a Várzea do Carmo.
A representação da Várzea do Carmo, nas encomendas de Taunay, foi normalmente realizada para representar São Paulo no século XIX, quando o logradouro não havia ainda se transformado em um parque, no período republicano. A imagem normalmente revelada estava de acordo com a condição da região no período imperial. Para reconstituir São Paulo de antigamente, Manzo utilizou como modelo uma litogravura de Jules Martin, possivelmente enviada a ele pelo próprio Taunay.
A pintura é um panorama sobre São Paulo, com uma família em primeiro plano. O homem nessa família usa uma luneta. No fundo da paisagem, destacam-se torres de igrejas. A Várzea do Carmo é apresentada como uma área organizada; o Rio Tamanduateí segue um traçado retilíneo. Manzo trouxe elementos que não estavam presentes na imagem de Martin, em especial um tropeiro. Este encontra-se na frente de um trem, o que indica uma tensão entre rural e urbano, caracterizada pela velocidade e grandeza do trem em relação à quietude e discrição do homem a cavalo. A representação da coexistência entre rural e urbano era um elemento central do acervo sendo constituído por Taunay.
Panorama de São Paulo, 1870 é uma pintura de Henrique Manzo. A obra é do gênero pintura histórica e foi produzida na década de 1940. Está localizada em Museu Paulista. A obra foi produzida com tinta a óleo.
A obra compõe uma série de pinturas, normalmente encomendadas por Afonso D'Escragnolle Taunay, então diretor do Museu Paulista, para representar de modo positivo a Várzea do Carmo.
A representação da Várzea do Carmo, nas encomendas de Taunay, foi normalmente realizada para representar São Paulo no século XIX, quando o logradouro não havia ainda se transformado em um parque, no período republicano. A imagem normalmente revelada estava de acordo com a condição da região no período imperial. Para reconstituir São Paulo de antigamente, Manzo utilizou como modelo uma litogravura de Jules Martin, possivelmente enviada a ele pelo próprio Taunay.
A pintura é um panorama sobre São Paulo, com uma família em primeiro plano. O homem nessa família usa uma luneta. No fundo da paisagem, destacam-se torres de igrejas. A Várzea do Carmo é apresentada como uma área organizada; o Rio Tamanduateí segue um traçado retilíneo. Manzo trouxe elementos que não estavam presentes na imagem de Martin, em especial um tropeiro. Este encontra-se na frente de um trem, o que indica uma tensão entre rural e urbano, caracterizada pela velocidade e grandeza do trem em relação à quietude e discrição do homem a cavalo. A representação da coexistência entre rural e urbano era um elemento central do acervo sendo constituído por Taunay.
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