quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Marinha Brasileira Coloca à Venda o Porta-Aviões São Paulo A-12 como Sucata por R$ 5,3 Milhões, Brasil





Marinha Brasileira Coloca à Venda o Porta-Aviões São Paulo A-12 como Sucata por R$ 5,3 Milhões, Brasil
Artigo


O Ministério da Defesa do Brasil, por meio do Comando da Marinha e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), anunciou nesta segunda-feira (23) a abertura do processo de licitação para vender o casco do porta-aviões NAe São Paulo. Segundo o informe publicado no Diário Oficial da União, o lance mínimo para arrematar a embarcação é de R$ 5.309.733,65.
Maior embarcação militar que serviu com a bandeira brasileira, o navio-aeródromo São Paulo chegou às mãos da Marinha no ano 2000, comprado da França por US$ 12 milhões durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. O navio foi o substituto do NAeL Minas Gerais, que operou no Brasil entre 1960 e 2001, e posteriormente acabou vendido como sucata.
Quando ainda estava ativo, o São Paulo era o porta-aviões mais antigo do mundo. A embarcação foi lançada ao mar em 1960 e serviu com a marinha da França com o nome FS Foch de 1963 até 2000. Sob a identidade francesa, o navio de 32,8 mil toneladas e 265 metros de comprimento atuou em frentes de combate na África, Oriente Médio e na Europa.
Com a Marinha do Brasil, no entanto, a embarcação teve uma carreira curta e bastante conturbada, marcada por uma série de problemas mecânicos e acidentes. Por conta desses percalços, o navio passou mais tempo parado do que navegando. Em fevereiro de 2017, após desistir de atualizar o porta-aviões, o comando naval decidiu desativar o NAe São Paulo em definitivo.
Segundo dados da marinha brasileira, o São Paulo permaneceu um total de 206 dias no mar, navegou por 54.024,6 milhas (85.334 km) e realizou 566 catapultagens de aeronaves. A principal aeronave operada na embarcação foi o caça naval AF-1, designação nacional para o McDonnell Douglas A-4 Skyhawk, hoje operados a partir de bases terrestres.
O São Paulo está atracado atualmente na base da Marinha na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro (RJ), onde permaneceu a maior parte de sua difícil carreira no Brasil, que envolveu uma série de problemas técnicos e dois acidentes.
Antes de optar pela desativação definitiva, a Marinha tentou em diversas oportunidades recuperar a capacidade operacional do navio, o que exigiria um longo e custoso processo de modernização. Antes de servir no Brasil, a embarcação construída entre 1957 e 1960 pertenceu a marinha da França, que o batizou como “FS Foch”.
O São Paulo foi o sucessor do NAe Minas Gerais, o primeiro porta-aviões do Brasil, operado pela marinha brasileira entre 1960 e 2001. Após sua desativação, a embarcação foi vendida como sucata e desmontada na Índia.

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