quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Dia do Rádio no Brasil, 25 de Setembro - Artigo


Dia do Rádio no Brasil, 25 de Setembro - Artigo
Artigo



No dia 25 de setembro, data do nascimento de Roquette-Pinto, considerado o “Pai do Rádio Brasileiro”, comemoramos o Dia do Rádio. Conheça agora a história do veículo de comunicação mais amado do Brasil.
O conceito de comunicação de massa só foi possível a partir desse dispositivo: o rádio, que permitiu que as informações fossem amplamente transferidas, dentro dos países, mas também de maneira internacional.
O desenvolvimento do rádio teve início no ano de 1860, quando o físico escocês James Maxwell descobriu a existência das ondas de rádio. Não existe um consenso sobre o inventor da radiodifusão. Alguns nomes são bastante vinculados a esse título: o do italiano Guglielmo Marconi, que patenteou a transmissão-recepção eletrônica por centelhamento dos sinais telegráficos em código Morse em 1896, e o do norte-americano Nikola Tesla.
Essa controvérsia existe porque o italiano utilizou em sua invenção mais de 20 equipamentos patenteados por Tesla. Por isso, em 1915 o norte-americano ingressou com um pedido de liminar no Tribunal Norte-americano reivindicando a patente da invenção do rádio. Em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu Tesla como o verdadeiro inventor do rádio.
O Brasil também tem parte no pioneirismo do rádio, apesar de não ser reconhecida. O brasileiro Roberto Landell de Moura, um padre gaúcho, supostamente realizou transmissões de rádio em 1893 (dois anos antes de Marconi), e também realizou a primeira transmissão de voz humana no Brasil em 1899. Ele patenteou um sistema fotônico-eletrônico no Brasil, em 1901.
É válido dizer que o rádio, como conhecemos hoje, só foi possível pela contribuição de todos esses participantes, cada um com seu experimento distinto.
A primeira transmissão de rádio aconteceu em um evento esportivo na regata de Kingstown, para o jornal de Dublin.
As primeiras utilizações foram, principalmente, para manter o contato com navios em alto-mar. Mas nessa época o rádio era incapaz de transmitir a fala, e em vez disso enviava mensagens em código Morse, conseguindo assim a comunicação entre os navios e as estações em terra.
O rádio teve seu maior momento de utilização durante a Primeira Guerra Mundial. Ambos os lados usaram o rádio para transmitir mensagens aos soldados e oficiais superiores, bem como as pessoas na frente de batalha.
Após o fim da guerra, com o crescimento dos receptores de rádio, a transmissão começou na Europa e Estados Unidos.
Oficialmente, a transmissão de voz só ocorreu em 1921 e foi introduzida às ondas curtas em 1922.
A primeira transmissão oficial radiofônica do Brasil aconteceu em 1922, no Rio de Janeiro, com o presidente Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. No ano seguinte foi fundada por Roquette-Pinto a primeira emissora de rádio do país: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Em 1938 o Brasil acompanhou as transmissões dos jogos da Copa do Mundo, sediada na França, e se rendeu ao jornalismo radiofônico que noticiava os temores de guerra na Europa.
Na década de 1940 a audiência era crescente e os programas eram feitos para as massas. O programa que melhor sintetiza essa ascensão é o “Repórter Esso”, que estreou em 1941 e foi o primeiro noticiário que não se resumia a ler as notícias do jornal impresso.
Surgiram as primeiras emissoras em frequência modulada (FM), com qualidade de som melhor que as AM. No início operavam apenas com músicas instrumentais, ideais para salas de espera e ambientes internos.
Não tinham muita audiência do público jovem e isso se modificou apenas a partir de 1976, quando algumas emissoras começaram a dirigir sua programação para este segmento.
Hoje a segmentação da audiência direciona, via de regra, as emissoras de AM à informação e as de FM ao entretenimento. Hoje o sinal mais ouvido no Brasil é o FM e diversas rádios AM retransmitem seu sinal em FM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário